O Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) deu um novo e grande passo no desenvolvimento de técnicas que permitam comparar a matéria e a antimatéria e com isso revelar alguns dos segredos melhor guardados do universo.
Desta vez o experimento revolucionário foi o Asacusa, que desenvolveu uma inovadora técnica para estudar a antimatéria, graças a uma armadilha magnética de partículas que conseguiu produzir uma quantidade significativa de átomos de anti-hidrogênio em voo. A ideia é produzir o máximo número possível de átomos de anti-hidrogênio e mantê-los separados da matéria o maior tempo possível para poder estudá-los.
A antimatéria, ou a inexistência dela, é uma das grandes incógnitas do universo, dado que no momento do Big Bang, o início do mundo, a matéria e a antimatéria se produziram da mesma forma. No mundo atual, a antimatéria parece ter desaparecido, e um dos desafios dos cientistas é conseguir entender o que ocorreu há 14 bilhões de anos, no momento da criação do universo.
Os cientistas pretendem comparar a matéria e a antimatéria para determinar se existe alguma pequena diferença entre elas e se esta é a causadora do suposto desaparecimento da segunda. A matéria e a antimatéria são idênticas exceto que têm carga elétrica oposta e se aniquilam quando entram em contato.
O CERN tem uma longa trajetória neste tipo de estudos - a primeira produção de átomos de anti-hidrogênio remonta a 1995 - e é o único no mundo que tem um laboratório que pode recriar este tipo de experimentos.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4829477-EI238,00-CERN+da+novo+passo+para+revelar+segredos+da+antimateria.html
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
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