Pôster do filme “Criação” (Creation) - baseado no livro “Annie’s Box”, escrito por Randal Reynes, tataraneto de Charles Darwin, o criador da teoria da evolução.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ateus são mais inteligentes do que religiosos


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É o que afirma Richard Lynn, professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster na Irlanda do Norte. Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros.

Graças ao seu campo “minado” de estudos, ele provoca com suas descobertas os mais variados ataques, mas ele entende muito bem qual é a sua posição. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, afirma. O que nos leva diretamente a Bertrand Shaw quando este afirma que as grandes verdades começam como grandes blasfêmias. E Richard Lynn nos apresenta uma, e uma das grandes: Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior. Se a pessoa tem uma educação melhor, ela possui acesso a teorias alternativas da criação do mundo. Por isso, um Q.I. alto leva à falta de religiosidade. O estudo publicado reune dados de diversas pesquisas (o que se chama de “meta-pesquisa”, o que lhe confere maior peso e credibilidade pois não parte de uma única fonte) e é o mais completo sobre o assunto.

A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e mesmo assim, 90% da população acredita em uma divindade. Essa exceção porém é explicada por Lynn devido ao grande fluxo de imigrantes de países católicos, como o México, que ajuda a manter índices altos de religiosidade na população. Tiradas as ondas migratórias, o país teria um índice muito maior de ateus, parecido com os encontrados na Inglaterra (41,55%) e Alemanha (42%).

Cuba é outro país que à primeira vista seria uma exceção, pois, baseado em sua porcentagm de ateus (40%), o Q.I. da população (85) deveria ser maior que o americano. No entanto, houve muita propaganda contra a crença religiosa. Lá em Cuba não teria se chegado ao ateísmo pela inteligência. A população não chegou a se atéia pois questionou a religião. Foi uma imposição governamental.

O Brasil segue a lógica descrita pela pesquisa de Lynn: Possui um porcentual muito baixo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e das crenças vindas com os negros da África.

Lynn conclui que a religião é um instinto. O homem primitivo possuía uma crença religiosa (ainda que com outros discursos e personificações) e por uma série de fatores, se manteve até hoje. Mas, acredita ele: “Somos capazes de superar isso com a razão”.

Fonte: Revista Época
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http://lablogatorios.com.br/supercordas/2008/08/11/ateus-sao-mais-inteligentes-do-que-religiosos/

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