Obama abordou fugas e falou de problemas há muito detectados. A estratégia afegã não vai mudar
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As Wikiguerras Há, contudo, um novo elemento nas velhas regras da guerra que o Wikileaks vem evidenciar. No teatro de operações, os generais vão passar a ter de contar, cada vez mais, com um poderoso actor neutral: a internet. "Nenhum beligerante pode contar com vantagem no ciberespaço," sustenta Carfano. Há até quem, como Carfano, defenda uma nova classe de decisores militares, os "líderes ciberestratégicos." No novo ambiente estratégico, a internet é usada não apenas para efeitos mediáticos das mais irrelevantes células terroristas, mas também como forma de escrutínio dos mais poderosos exércitos do planeta. A guerra hoje deixou de ter segredos e os desafios para os comandos militares são claros, como um oficial da administração de Obama notou ao blogue Politico, considerando que ninguém sabe o que é o Wikileaks, qual o seu código ético nem como se tornou um veículo tão impressionante de informação classificada.
Jay Rosen, professor de Jornalismo da Universidade de Nova Iorque, arrisca uma explicação, dizendo que o Wikileaks é a primeira "organização noticiosa pária." Com que consequências? "Até hoje na história dos media, a imprensa era livre de relatar o que os poderosos queriam manter em segredo porque a lei de um país o permitia. Mas o Wikileaks pode fazê-lo simplesmente porque a lógica da internet o permite. Isso é novo."
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http://www.ionline.pt/conteudo/71035-fuga-informacao-poe-em-causa-estrategia-obama-o-afeganistao
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