Um relatório produzido pela Sociedade Americana do Câncer, recém-divulgado, informa que 60 mil mortes precoces apenas nos Estados Unidos seriam evitadas todos os anos se os mais pobres tivessem as mesmas possibilidades de acesso à saúde e informação que os mais ricos.
Segundo esse relatório, 1 milhão de mortes foram evitadas de 1990 a 2007 pela redução de algum tipo de câncer. A maior queda ocorreu no câncer de pulmão --o que revela o esforço contra o tabagismo.
Alguns dos fatores: mulheres mais educadas fazem exames mais cedo, detectando tumores ainda em fase inicial. Homens se submetem mais a exames na próstata. Quando se analisa, porém, os segmentos com menos educação, a queda da mortalidade foi muito menor. Não é um problema apenas de dinheiro, mas também de informação. Daí se vê o custo da ignorância.
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/932358-pobreza-da-cancer.shtml
quarta-feira, 22 de junho de 2011
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