Observando detalhadamente as imagens do telescópio espacial Hubble, astrônomos conseguiram uma explicação para a misteriosa luz vista em Júpiter no dia 3 de junho. Os cientistas acreditam que ela pode ser resultado de um meteoro gigante que queimou antes de chegar às nuvens mais altas do planeta, o que explicaria o fato de não haver nenhum sinal de destroços nas nuvens, como ocorreu em colisões anteriores no planeta. As informações são da Nasa - a agência espacial americana.
Segundo a Nasa, astrônomos de todo o mundo notaram que algo atingiu o planeta e produziu luz suficiente para que o fenômeno fosse visto da Terra, mas eles não sabiam o quão profundo o objeto penetrou no gigante gasoso. Desde então, eles empreenderam buscas por alguma pista nas nuvens de Júpiter.
No dia 7 de junho, o Hubble foi direcionado ao planeta e fez diversas observações - inclusive em ultravioleta - para tentar esclarecer o que e como atingiu Júpiter. Os registros não mostraram nenhum sinal de destroços nas nuvens mais altas. Segundo os cientistas, isso indica que o objeto não penetrou e explodiu dentro do gigante gasoso, o que teria deixado marcas visíveis ao ultravioleta.
Em 2009, um asteroide muito maior atingiu o planeta e criou uma grande explosão. De acordo com a Nasa, como resultado do choque surgiu uma grande quantidade de poeira, que pôde ser vista, ao contrário do fenômeno do dia 3.
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