E embora Fischer relute em estabelecer comparações levianas entre os seres humanos e outros primatas, não conseguiu deixar de pensar nos macacos de Gibraltar, que ela estuda e para os quais não há nada que confira mais status ou impressione mais os outros rapazes do que caminhar pela região carregando um filhotinho.
Em estudo publicado na edição atual da revistaAnimal Behaviour, Fischer e seus co-pesquisadores descrevem o modo pelo qual os macacos de Gibraltar usam os filhotes como "dispendiosas ferramentas sociais", para o propósito expresso de formar relacionamentos com outros machos e expandir sua influência social. "Se você deseja fazer amizade com o potentado local, melhor levar um bebê. Se o objetivo é reforçar uma aliança com outro macho ou reparar uma amizade abalada, melhor não esquecer o bebê".
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