Uma pesquisa da Universidade de Leeds, na Inglaterra, e de Nova York, nos Estados Unidos, afirma que um elemento chamado de pirofosfito pode ter sido a fonte de energia que possibilitou o aparecimento da vida na Terra. A diferença nesta forma de energia é que ela não precisaria de enzimas para ser transportada, como hoje é feito nas demais formas de vida. As informações são do Live Science.
Da menor bactéria ao complexo corpo humano, todos os seres vivos precisam de moléculas que transportam energia, chamadas de ATP. Ela é capaz de estocar energia de uma maneira que a matéria orgânica possa utilizar. "Você precisa de enzimas para fazer ATP, e você precisa de ATP para fazer enzimas", diz o pesquisador Terence Kee, da Universidade de Leeds.
"A questão é: de onde veio a energia antes de essas duas coisas existirem? Nós pensamos que a resposta está em moléculas simples, como o pirofosfito, que é quimicamente muito similar à ATP, mas tem potencial de transferir energia sem enzimas", diz o pesquisador.
Teorias anteriores acreditavam que o pirofosfato era um predecessor para o mais complexo porém mais eficiente ATP. O pirofosfito, por outro lado, é um elemento mais difícil de ser encontrado. "Até na minha busca no Google, eu recebo a pergunta: 'você não quis dizer pirofosfato?'", afirma o pesquisador Robert Shapiro, da Universidade de Nova York.
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