A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma apelação sobre a imunidade do Vaticano, em um caso que permite que os sacerdotes acusados de pedofilia nos Estados Unidos sejam julgados.
A máxima instância judicial americana confirmou assim a decisão de um tribunal de alçada para suspender a imunidade do Vaticano no caso de um padre pedófilo no Oregon (noroeste). Depois desta decisão, a Santa Sé havia apelado à Suprema Corte.
A decisão dos nove juízes nesta segunda-feira significa que a decisão do tribunal de apelação é definitiva. Um tribunal americano poderá agora passar para a fase seguinte e examinar a qualidade de "empregador" do Vaticano em relaçao ao padre em questao, para decidir se pode prosseguir com o provesso contra a Igreja católica.
O caso surgiu da acusação de uma pessoa, que pediu para manter o anonimato, que alega ter sofrido abusos sexuais de um padre irlandês em 1960, em Portland, Oregon, quando o padre já havia sido acusado de pedofilia na Irlanda e em Chicago.
A vítima acusa o Vaticano de não expulsar o sacerdote ou, ao menos, tê-lo castigado e afastado de suas funções.
Quando o caso foi levado à Santa Sé, a Suprema Corte havia pedido a opinião do governo de Barack Obama em relaçao à conveniência ou não de suspender a imunidade do Vaticano.
O governo americano pediu à Suprema Corte que ditasse se o Vaticano dispunha de imunidade neste caso e se seus altos funcionários, incluindo o Papa, não poderaim ser interrogados.
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