Astrônomos do telescópio espacial Spitzer - administrado pela Nasa e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos - afirmam ter descoberto 14 das mais frias estrelas conhecidas no universo. Esses astros, chamados de anãs marrons, são tão frios se comparados com suas irmãs que é impossível vê-los em telescópios comuns. Contudo, o infravermelho do Spitzer conseguiu registrá-las.
As estrelas descobertas estão em uma categoria chamada de anãs T, com temperaturas abaixo de 1227 °C. Uma delas, inclusive, é tão fria que os astrônomos propõem colocá-la em uma nova classe - já teorizada anteriormente -, a de anãs Y. Há várias classificações para estrelas conforme sua temperatura, supermassivas, por exemplo, são chamadas de O, enquanto o nosso Sol é uma estrela G.
Segundo a administração do telescópio, as estrelas descobertas têm temperaturas entre 176°C e 327°C, consideradas muito frias tendo temperaturas semelhantes a planetas. Os cientistas afirmam que esses corpos permaneceram desconhecidos por anos, mas começarão a ser mais conhecidos com os telescópios em infravermelho, como o Wise - também da Nasa - que pretende registrar todo o céu nesse comprimento de onda, enquanto o Spitzer registra apenas um alvo designado.
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