Pôster do filme “Criação” (Creation) - baseado no livro “Annie’s Box”, escrito por Randal Reynes, tataraneto de Charles Darwin, o criador da teoria da evolução.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Ratos libertam companheiros em uma demonstração de empatia

Parece uma versão (menos sombria) do livro "A Revolução dos Bichos", mas aconteceu de verdade, na Universidade de Chicago: ratos que aprenderam a libertar seus companheiros da prisão.Ou, ao menos, de gaiolinhas de acrílico onde tinham sido colocados, num experimento do Departamento de Psicologia, coordenado pela pesquisadora israelense Inbal Ben-Ami Bartal.A pesquisa foi descrita na revista "Science" desta semana. O espírito libertador dos ratinhos surpreende porque, para os cientistas, ele pressupõe uma forma de empatia --a capacidade de se colocar na posição de outro indivíduo e tentar ajudá-lo.Os cientistas usaram cerca de 30 bichos no experimento. Cada par de "participantes" era colocado no mesmo recinto durante duas semanas. Depois, um dos bichos era colocado na gaiolinha, enquanto o outro podia interagir com a "cela".Após cerca de uma semana, quase todos os bichos aprendiam que dava para abrir a portinhola e permitir que o parceiro escapasse.Ao que tudo indica, eles não fuçavam na gaiola por pura curiosidade, já que jaulas vazias ou com brinquedos dentro não despertavam o mesmo interesse nos bichos.O mais surpreendente veio quando a comparação entre uma gaiola com o companheiro e outra com uma barra de chocolate.Nesse segundo caso, os roedores não só abriam ambas as gaiolas com igual rapidez como também comiam só parte da guloseima, deixando o resto para o ratinho recém-libertado.Os pesquisadores também verificaram que o rato prisioneiro "pedia socorro", usando chamados ultrassônicos de alerta que são típicos da comunicação da espécie.
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http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1019022-ratos-libertam-companheiros-em-uma-demonstracao-de-empatia.shtml

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