O padre Joaquim Carreira das Neves, considerado o maior estudioso português da Bíblia, entrevistado de Manuel Luís Goucha, no programa «De Homem para Homem» do TVI24, transmitido no dia 27 de Dezembro de 2010, às 23 horas, diz que Jesus Cristo era doido.
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sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Facebook - grupo de ateísmo, participem !!!
Entrem nesse grupo "Ateus ... saiam do armário", vamos discutir o ateísmo também no facebook
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http://pt-br.facebook.com/groups/ateuligente/?ap=1
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Coreia cria cão que brilha no escuro e que ajudaria na medicina
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Cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, afirmam ter criado um cão modificado geneticamente que brilha no escuro. Segundo os pesquisadores, o animal foi criado com técnica de clonagem e pode ajudar em estudos contra mal de Alzheimer, Parkinson e outras doenças. As informações são da agência Reuters.
Tegon, a fêmea brilhante de beagle, nasceu em 2009 e pode emitir luz verde quando recebe o antibiótico doxiciclina, diz a Reuters ao citar a agência local Yonhap. Os pesquisadores afirmam que a habilidade de brilhar pode ser "ligada" ou "desligada" com a adição da substância na ração do animal.
"A criação de Tegon abre novos horizontes já que a inserção do gene que faz o cão brilhar pode ser substituído com genes que acionam doenças fatais em humanos", diz o pesquisador Lee Byeong-chun. Ele afirma ainda que existem 268 doenças que cães e humanos compartilham, e que cachorros com sintomas criados artificialmente podem ajudar na criação de novos tratamentos
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5266051-EI8147,00-Coreia+cria+cao+que+brilha+no+escuro+e+que+ajudaria+na+medicina.html
Buracos negros cresceram perto de suas galáxias desde o início
Sinais de buracos negros gigantes que engoliam gás desde a infância do universo mostrariam que estes glutões do cosmos cresceram ao mesmo tempo que suas galáxias desde o início dos tempos, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
"Há uma relação simbiótica entre os buracos negros e suas galáxias desde o amanhecer dos tempos", afirmou Kevin Schawinski (Universidade de Yale, Estados Unidos) que contribuiu para a pesquisa sobre os buracos negros maciços, encontrados no coração das galáxias.
Nos distantes quasares, núcleos luminosos ativos das galáxias, os astrônomos já haviam descoberto buracos negros com mais de um bilhão de massas solares, que teriam existido menos de um bilhão de anos depois do Big Bang.
Os autores do novo estudo, publicado na revista científica britânica Nature, estudaram uma amostra mais ampla de buracos negros que se supõem que estejam no centro de 200 galáxias muito distantes detectadas pelo telescópio espacial Hubble.
Estas galáxias aparentemente existiram de 700 a 950 milhões de anos depois do Big Bang. Portanto, sua luz teria viajado cerca de 13 bilhões de anos no cosmos, antes de ser captada pelo Hubble.
Como detectar buracos negros a tais distâncias no tempo e no espaço? Os gases e as poeiras se amontoam a grande velocidade antes de ser devorados por estes ogros do espaço, emitindo raios-X.
Graças ao Chandra, o telescópio de raios-X da Nasa, Kevin Schawinski, Ezequiel Treister (Universidade do Havaí) e seus colegas conseguiram detectar as menores radiações - alguns poucos fótons X de alta energia por galáxia -, que percorreram tais distâncias.
Após ter adicionado e ampliado as radiações dos buracos negros de 200 galáxias estudadas, a equipe de Treister acredita que "os buracos negros cresceram junto com as galáxias que os abrigaram ao longo de toda a história do cosmos".
Os cientistas concluíram que estes buracos negros - ocultos pela grande quantidade de gases e poeira que absorviam a maior parte das radiações, salvo os raios-X - "cresceram significativamente mais rápido" durante os primeiros tempos do que se pensava até agora.
Em um comentário, o astrônomo Alexey Vikhlinin, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysicis, em Cambrigde (EUA), destacou que algumas perguntas chave continuam em suspenso: como foram engendrados os precursores desses buracos negros supermaciços? Que mecanismos possibilitou esta coevolução entre buracos negros e galáxias
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5188808-EI301,00-Buracos+negros+cresceram+perto+de+suas+galaxias+desde+o+inicio.html
"Há uma relação simbiótica entre os buracos negros e suas galáxias desde o amanhecer dos tempos", afirmou Kevin Schawinski (Universidade de Yale, Estados Unidos) que contribuiu para a pesquisa sobre os buracos negros maciços, encontrados no coração das galáxias.
Nos distantes quasares, núcleos luminosos ativos das galáxias, os astrônomos já haviam descoberto buracos negros com mais de um bilhão de massas solares, que teriam existido menos de um bilhão de anos depois do Big Bang.
Os autores do novo estudo, publicado na revista científica britânica Nature, estudaram uma amostra mais ampla de buracos negros que se supõem que estejam no centro de 200 galáxias muito distantes detectadas pelo telescópio espacial Hubble.
Estas galáxias aparentemente existiram de 700 a 950 milhões de anos depois do Big Bang. Portanto, sua luz teria viajado cerca de 13 bilhões de anos no cosmos, antes de ser captada pelo Hubble.
Como detectar buracos negros a tais distâncias no tempo e no espaço? Os gases e as poeiras se amontoam a grande velocidade antes de ser devorados por estes ogros do espaço, emitindo raios-X.
Graças ao Chandra, o telescópio de raios-X da Nasa, Kevin Schawinski, Ezequiel Treister (Universidade do Havaí) e seus colegas conseguiram detectar as menores radiações - alguns poucos fótons X de alta energia por galáxia -, que percorreram tais distâncias.
Após ter adicionado e ampliado as radiações dos buracos negros de 200 galáxias estudadas, a equipe de Treister acredita que "os buracos negros cresceram junto com as galáxias que os abrigaram ao longo de toda a história do cosmos".
Os cientistas concluíram que estes buracos negros - ocultos pela grande quantidade de gases e poeira que absorviam a maior parte das radiações, salvo os raios-X - "cresceram significativamente mais rápido" durante os primeiros tempos do que se pensava até agora.
Em um comentário, o astrônomo Alexey Vikhlinin, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysicis, em Cambrigde (EUA), destacou que algumas perguntas chave continuam em suspenso: como foram engendrados os precursores desses buracos negros supermaciços? Que mecanismos possibilitou esta coevolução entre buracos negros e galáxias
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5188808-EI301,00-Buracos+negros+cresceram+perto+de+suas+galaxias+desde+o+inicio.html
Equipe dos EUA estabelece prazo final para achar bóson de Higgs
Cientistas dos EUA disseram nesta quarta-feira que pretendem definir até setembro se existe ou não a partícula chamada bóson de Higgs, que supostamente foi crucial na criação do universo. O físico Eric James, do Fermilab, nos arredores de Chicago, disse em entrevista coletiva na cidade francesa de Grenoble que sua equipe (que trabalha nos EUA em paralelo a colegas europeus perto de Genebra ) está rapidamente reduzindo o espectro de massa onde a partícula pode estar escondida.
O bóson de Higgs é a última peça que falta no chamado Modelo Padrão da física. Acredita-se que essa seja a partícula que conferiu massa à enorme quantidade de "entulho" deixado pela explosão primordial do universo, o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos, dando assim origem às galáxias, estrelas e planetas.
Tanto a equipe do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) no Grande Colisor de Hádrons (LHC, gigantesca máquina oval existente sob a fronteira franco-suíça), quanto o grupo do Fermilab que usa o acelerador de partículas Tevatron, procuram o minúsculo bóson de Higgs no material resultante de trilhões de colisões de partículas a enormes velocidades, o que na prática recria o Big Bang em pequena escala.
Na segunda-feira, o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, disse na conferência científica de Grenoble que o bóson de Higgs poderia ser encontrado no ano que vem. Já os físicos norte-americanos preveem um prazo muito mais curto.
De acordo com o Fermilab Today, boletim diário do laboratório, James contou aos seus colegas que o Tevatron está intensificando suas atividades, deixando os cientistas "extremamente próximos da sensibilidade necessária para ver um excesso substancial de eventos similares ao Higgs, ou então descartar a existência dessa partícula". Segundo essa nota, o Tevatron deve "coletar dados suficientes até setembro de 2011", quando o colisor norte-americanos de partículas será desativado.
O bóson "misterioso" teve sua existência proposta há 40 anos pelo cientista britânico Peter Higgs. O próprio cientista - candidato ao Nobel caso sua teoria seja comprovada - sempre deixou em aberto a possibilidade de que a partícula não exista. "Se ela não existir, deve haver outra coisa parecida", disse certa vez.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5264825-EI238,00-Equipe+dos+EUA+estabelece+prazo+final+para+achar+boson+de+Higgs.html
O bóson de Higgs é a última peça que falta no chamado Modelo Padrão da física. Acredita-se que essa seja a partícula que conferiu massa à enorme quantidade de "entulho" deixado pela explosão primordial do universo, o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos, dando assim origem às galáxias, estrelas e planetas.
Tanto a equipe do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) no Grande Colisor de Hádrons (LHC, gigantesca máquina oval existente sob a fronteira franco-suíça), quanto o grupo do Fermilab que usa o acelerador de partículas Tevatron, procuram o minúsculo bóson de Higgs no material resultante de trilhões de colisões de partículas a enormes velocidades, o que na prática recria o Big Bang em pequena escala.
Na segunda-feira, o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, disse na conferência científica de Grenoble que o bóson de Higgs poderia ser encontrado no ano que vem. Já os físicos norte-americanos preveem um prazo muito mais curto.
De acordo com o Fermilab Today, boletim diário do laboratório, James contou aos seus colegas que o Tevatron está intensificando suas atividades, deixando os cientistas "extremamente próximos da sensibilidade necessária para ver um excesso substancial de eventos similares ao Higgs, ou então descartar a existência dessa partícula". Segundo essa nota, o Tevatron deve "coletar dados suficientes até setembro de 2011", quando o colisor norte-americanos de partículas será desativado.
O bóson "misterioso" teve sua existência proposta há 40 anos pelo cientista britânico Peter Higgs. O próprio cientista - candidato ao Nobel caso sua teoria seja comprovada - sempre deixou em aberto a possibilidade de que a partícula não exista. "Se ela não existir, deve haver outra coisa parecida", disse certa vez.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5264825-EI238,00-Equipe+dos+EUA+estabelece+prazo+final+para+achar+boson+de+Higgs.html
Archaeopteryx perde o título de primeiro ancestral das aves
O Archaeopteryx foi considerado durante 150 anos como o primeiro ancestral das aves, mas na realidade não era mais que um simples dinossauro com aspecto de pássaro, segundo estudo que se volta, agora, para um parente seu, semelhante a um frango, encontrado recentemente na China.
Desde que foi descoberto o primeiro espécime de Archaeopteryx, na Baviera, em 1861, a maioria dos especialistas em evolução consideravam esse dinossauro com penas a forma de pássaro primária mais antiga. Na árvore filogenética, que traça os graus de parentesco das espécies, o haviam colocado na base do ramo das aves primitivas que culmina com os pássaros atuais.
No decorrer do tempo, alguns cientistas começaram a alimentar dúvidas, uma vez que algumas das características típicas das aves primitivas que o Archaeopteryx apresentava (penas, esporão, garras com três dedos) também podiam ser observadas em outros dinossauros terrestres. Mas, ante a falta de provas formais, o antepasado prosseguia imperturbável em seu posto de primeiro ancestral.
Foi, então, que o professor Xing Xu, renomado especialista em paleontologia da Academia de Ciências chinesa, interessou-se por um fóssil banal de dinossauro com penas, de apenas 800 gramas, descoberto na província de Liaoning. A nova espécie, batizada Xiaotingia zhengi, é muito próxima ao Archaeopteryx, mas sua morfologia deixa-o mais vinculado, a um ramo paralelo dos dinossauros com penas, os "Deinonicossauros", explicaram os cientistas chineses em estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature.
O Xiaotingia zhengi derrubou o Archaeopteryx, que foi parar na base de um ramo paralelo dos "Deinonicossauros", quando o professor Xu e sua equipe introduziram as características do novo fóssil no computador, permitindo construir a árvore filogenética. "Em outras palavras, o Archaeopteryx deixou de ser um pássaro", resumiu o biólogo americano Lawrence Witmer, em um comentário anexo.
Embora o professor Xu se mantenha prudente e destaque que atualmente só dispõe de poucos dados para apoiar sua nova "hipótese filogenética", este resultado não faz mais que confirmar as presunções surgidas nos últimos anos, na medida em que se descobriam novos fósseis. "Talvez chegue a hora de aceitar a ideia de que o Archaeopteryx era apenas um pequeno dinossauro carnívoro com penas como os outros, que passeava durante o Jurássico", entre 145 e 200 milhões de anos atrás, estimou Laurence Witmer.
O primeiro espécime de Archaeopteryx foi descoberto menos de dois anos depois de Darwin publicar A Origem das Espécies. Com suas características de meio réptil e meio ave, este dinossauro ilustra a evolução, influindo na maneira de trabalhar dos cientistas, destacou o biólogo.
"Centenas de publicações baseiam-se no Archaeopteryx para formular e avaliar hipótesis sobre as aves", admitiu Witmer. Qual seria, então, o ancestral comum dos pássaros? Segundo a análise do professor Xu, teria que buscá-lo entre o Epidexipteryx, o Jeholornis e o Sapeornis. Todas essas espécies foram descobertas há muito pouco tempo e constituem, portanto, um "novo território, até para os especialistas", informou Lawrence Witmer.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5264454-EI8147,00-Archaeopteryx+perde+o+titulo+de+primeiro+ancestral+das+aves.html
Desde que foi descoberto o primeiro espécime de Archaeopteryx, na Baviera, em 1861, a maioria dos especialistas em evolução consideravam esse dinossauro com penas a forma de pássaro primária mais antiga. Na árvore filogenética, que traça os graus de parentesco das espécies, o haviam colocado na base do ramo das aves primitivas que culmina com os pássaros atuais.
No decorrer do tempo, alguns cientistas começaram a alimentar dúvidas, uma vez que algumas das características típicas das aves primitivas que o Archaeopteryx apresentava (penas, esporão, garras com três dedos) também podiam ser observadas em outros dinossauros terrestres. Mas, ante a falta de provas formais, o antepasado prosseguia imperturbável em seu posto de primeiro ancestral.
Foi, então, que o professor Xing Xu, renomado especialista em paleontologia da Academia de Ciências chinesa, interessou-se por um fóssil banal de dinossauro com penas, de apenas 800 gramas, descoberto na província de Liaoning. A nova espécie, batizada Xiaotingia zhengi, é muito próxima ao Archaeopteryx, mas sua morfologia deixa-o mais vinculado, a um ramo paralelo dos dinossauros com penas, os "Deinonicossauros", explicaram os cientistas chineses em estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature.
O Xiaotingia zhengi derrubou o Archaeopteryx, que foi parar na base de um ramo paralelo dos "Deinonicossauros", quando o professor Xu e sua equipe introduziram as características do novo fóssil no computador, permitindo construir a árvore filogenética. "Em outras palavras, o Archaeopteryx deixou de ser um pássaro", resumiu o biólogo americano Lawrence Witmer, em um comentário anexo.
Embora o professor Xu se mantenha prudente e destaque que atualmente só dispõe de poucos dados para apoiar sua nova "hipótese filogenética", este resultado não faz mais que confirmar as presunções surgidas nos últimos anos, na medida em que se descobriam novos fósseis. "Talvez chegue a hora de aceitar a ideia de que o Archaeopteryx era apenas um pequeno dinossauro carnívoro com penas como os outros, que passeava durante o Jurássico", entre 145 e 200 milhões de anos atrás, estimou Laurence Witmer.
O primeiro espécime de Archaeopteryx foi descoberto menos de dois anos depois de Darwin publicar A Origem das Espécies. Com suas características de meio réptil e meio ave, este dinossauro ilustra a evolução, influindo na maneira de trabalhar dos cientistas, destacou o biólogo.
"Centenas de publicações baseiam-se no Archaeopteryx para formular e avaliar hipótesis sobre as aves", admitiu Witmer. Qual seria, então, o ancestral comum dos pássaros? Segundo a análise do professor Xu, teria que buscá-lo entre o Epidexipteryx, o Jeholornis e o Sapeornis. Todas essas espécies foram descobertas há muito pouco tempo e constituem, portanto, um "novo território, até para os especialistas", informou Lawrence Witmer.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5264454-EI8147,00-Archaeopteryx+perde+o+titulo+de+primeiro+ancestral+das+aves.html
Cientista fotografa grãos de areia ampliados 250 vezes
Para captar as imagens, ele utiliza microscópios especiais tridimensionais
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Um cientista americano fotografa grãos de areia e amplia as imagens mais de 250 vezes, revelando estruturas de formatos inusitados e cores vívidas. "Cada grão de areia é único", afirma Gary Greenberg, diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise do Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí (EUA).
Greenberg, que fotografa grãos de areia há dez anos, é originalmente fotógrafo e cineasta, mas mudou-se de Los Angeles para Londres nos anos 1970 com o objetivo de tornar-se doutor em pesquisa biomédica pela University College, na capital britânica. O especialista diz que os grãos trazem consigo histórias sobre a geologia, a biologia e a ecologia da região de onde se originam.
Para captar as imagens, ele utiliza microscópios especiais tridimensionais. Greenberg afirma que fotografar os grãos é uma tarefa complicada, já que os microscópios que ele utiliza têm pouca profundidade de campo, dificultando a obtenção do foco. "Eu supero essa limitação fotografando uma série de imagens tomadas com focos distintos", afirma o professor.
"Para produzir uma imagem totalmente em foco, um programa de computador analisa cada imagem captada na série, seleciona as que estão bem focadas e descarta as outras".
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5261280-EI238,00-Cientista+fotografa+graos+de+areia+ampliados+vezes.html
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Um cientista americano fotografa grãos de areia e amplia as imagens mais de 250 vezes, revelando estruturas de formatos inusitados e cores vívidas. "Cada grão de areia é único", afirma Gary Greenberg, diretor do Laboratório de Microscopia e Microanálise do Instituto de Astronomia na Universidade do Havaí (EUA).
Greenberg, que fotografa grãos de areia há dez anos, é originalmente fotógrafo e cineasta, mas mudou-se de Los Angeles para Londres nos anos 1970 com o objetivo de tornar-se doutor em pesquisa biomédica pela University College, na capital britânica. O especialista diz que os grãos trazem consigo histórias sobre a geologia, a biologia e a ecologia da região de onde se originam.
Para captar as imagens, ele utiliza microscópios especiais tridimensionais. Greenberg afirma que fotografar os grãos é uma tarefa complicada, já que os microscópios que ele utiliza têm pouca profundidade de campo, dificultando a obtenção do foco. "Eu supero essa limitação fotografando uma série de imagens tomadas com focos distintos", afirma o professor.
"Para produzir uma imagem totalmente em foco, um programa de computador analisa cada imagem captada na série, seleciona as que estão bem focadas e descarta as outras".
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Fundamentalismo Judeu - Israel rejeita projeto de lei para instaurar casamento civil
O Parlamento israelense (Knesset) rejeitou um projeto de lei que pretendia legalizar o casamento civil, em uma sessão à qual dezenas de cidadãos apareceram vestidos de noivos, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
A proposta, apresentada ontem pelo partido esquerdista Meretz, teve 17 votos a favor e 40 contra, em uma sessão na qual estiveram ausentes muitos dos 120 parlamentares, segundo o diário israelense Ha'aretz.
"A enorme maioria de israelenses apoia a liberdade de opção para se casar. No entanto, as facções ultra-ortodoxas conseguiram novamente que a coalizão (governamental) rejeitasse o projeto de lei", declarou o deputado Nitzan Horowitz, que propôs a fracassada legislação.
"A Knesset novamente se deixou vencer pela coerção religiosa e a covardia política, e está roubando um direito civil básico de centenas de milhares de israelenses", acrescentou o legislador.
Em Israel, só existe o casamento religioso, o que impede que pessoas de distintas religiões possam casar entre si, e obriga os ateus e agnósticos a submeterem-se aos procedimentos confessionais para formalizar uma união. Os divórcios e outras questões de direito de família também são controlados pelos rabinos, sacerdotes e imames.
O Ministério do Interior israelense, no entanto, reconhece os casamentos civis celebrados fora de suas fronteiras, pelo que centenas de israelenses viajam todos os anos à vizinha ilha do Chipre para formalizar sua união.
Segundo uma pesquisa elaborada por pesquisadores da universidade de Ben Gurion, no Neguev, dois terços da população israelense apoiam a legalização dos casamentos civis, embora apenas um terço queira se casar dessa forma.
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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5265344-EI308,00-Israel+rejeita+projeto+de+lei+para+instaurar+casamento+civil.html
A proposta, apresentada ontem pelo partido esquerdista Meretz, teve 17 votos a favor e 40 contra, em uma sessão na qual estiveram ausentes muitos dos 120 parlamentares, segundo o diário israelense Ha'aretz.
"A enorme maioria de israelenses apoia a liberdade de opção para se casar. No entanto, as facções ultra-ortodoxas conseguiram novamente que a coalizão (governamental) rejeitasse o projeto de lei", declarou o deputado Nitzan Horowitz, que propôs a fracassada legislação.
"A Knesset novamente se deixou vencer pela coerção religiosa e a covardia política, e está roubando um direito civil básico de centenas de milhares de israelenses", acrescentou o legislador.
Em Israel, só existe o casamento religioso, o que impede que pessoas de distintas religiões possam casar entre si, e obriga os ateus e agnósticos a submeterem-se aos procedimentos confessionais para formalizar uma união. Os divórcios e outras questões de direito de família também são controlados pelos rabinos, sacerdotes e imames.
O Ministério do Interior israelense, no entanto, reconhece os casamentos civis celebrados fora de suas fronteiras, pelo que centenas de israelenses viajam todos os anos à vizinha ilha do Chipre para formalizar sua união.
Segundo uma pesquisa elaborada por pesquisadores da universidade de Ben Gurion, no Neguev, dois terços da população israelense apoiam a legalização dos casamentos civis, embora apenas um terço queira se casar dessa forma.
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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5265344-EI308,00-Israel+rejeita+projeto+de+lei+para+instaurar+casamento+civil.html
terça-feira, 26 de julho de 2011
Cérebro humano artificial 'pode ser construído em 10 anos' , diz cientista
Um cérebro humano artificial pode ser construído dentro dos próximos 10 anos, segundo Henry Markram, um proeminente cientista sul-africano.
"Não é impossível construir um cérebro humano e podemos fazer isso em 10 anos", disse Markram, diretor do Blue Brain Project (BBP), à conferência acadêmica global TED na cidade de Oxford, na Inglaterra.
O BBP é um projeto científico internacional, financiado pelo governo suíço e doações de indivíduos, cujo objetivo é construir uma simulação computadorizada do cérebro de mamíferos.
Markram já construiu elementos do cérebro de um camundongo. A equipe do cientista se concentra especificamente na coluna neocortical, conhecida como neocortex.
'10 mil laptops'
O projeto atualmente tem um modelo de software de dezenas de milhares de neurônios, cada um deles diferente, que os ajudou a construir, artificialmente, uma coluna neocortical.
A equipe coloca os dados gerados pelos modelos junto com alguns algoritimos - uma sequência de instruções para solucionar um problema - em um supercomputador.
"Você precisa de um laptop para fazer todos os cálculos para um neurônio", disse ele.
"Portanto você precisa de 10 mil laptops", afirmou.
Em vez disso, a equipe usa um supercomputador com 10 mil processadores.
As simulações já começaram a fornecer pistas aos pesquisadores sobre o funcionamento do cérebro. Elas podem, por exemplo, mostrar ao cérebro uma imagem, como uma flor, e seguir a atividade elétrica da máquina, ou seja, como é feita a representação da imagem.
"Você estimula o sistema e ele cria sua própria representação", disse ele.
O objetivo é extrair esta representação e projetá-la, permitindo que os pesquisadores vejam diretamente como o cérebro funciona.
Segundo Markram, além de ajudar na compreensão dos mecanismos do cérebro, o projeto pode oferecer novos caminhos para se entender os problemas mentais.
"Cerca de dois bilhões de pessoas no planeta sofrem de distúrbios mentais", disse o cientista, reforçando os benefícios em potencial do projeto. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia,cerebro-humano-artificial-pode-ser-construido-em-10-anos-diz-cientista,407083,0.htm
"Não é impossível construir um cérebro humano e podemos fazer isso em 10 anos", disse Markram, diretor do Blue Brain Project (BBP), à conferência acadêmica global TED na cidade de Oxford, na Inglaterra.
O BBP é um projeto científico internacional, financiado pelo governo suíço e doações de indivíduos, cujo objetivo é construir uma simulação computadorizada do cérebro de mamíferos.
Markram já construiu elementos do cérebro de um camundongo. A equipe do cientista se concentra especificamente na coluna neocortical, conhecida como neocortex.
'10 mil laptops'
O projeto atualmente tem um modelo de software de dezenas de milhares de neurônios, cada um deles diferente, que os ajudou a construir, artificialmente, uma coluna neocortical.
A equipe coloca os dados gerados pelos modelos junto com alguns algoritimos - uma sequência de instruções para solucionar um problema - em um supercomputador.
"Você precisa de um laptop para fazer todos os cálculos para um neurônio", disse ele.
"Portanto você precisa de 10 mil laptops", afirmou.
Em vez disso, a equipe usa um supercomputador com 10 mil processadores.
As simulações já começaram a fornecer pistas aos pesquisadores sobre o funcionamento do cérebro. Elas podem, por exemplo, mostrar ao cérebro uma imagem, como uma flor, e seguir a atividade elétrica da máquina, ou seja, como é feita a representação da imagem.
"Você estimula o sistema e ele cria sua própria representação", disse ele.
O objetivo é extrair esta representação e projetá-la, permitindo que os pesquisadores vejam diretamente como o cérebro funciona.
Segundo Markram, além de ajudar na compreensão dos mecanismos do cérebro, o projeto pode oferecer novos caminhos para se entender os problemas mentais.
"Cerca de dois bilhões de pessoas no planeta sofrem de distúrbios mentais", disse o cientista, reforçando os benefícios em potencial do projeto. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia,cerebro-humano-artificial-pode-ser-construido-em-10-anos-diz-cientista,407083,0.htm
ntrevista Professora Gilberta Acselrad - Globo News.mp4
Entrevista muito esclarecedora concedida pela Educadora Gilberta Acselrad a um programa da Globo News, pertencente à Rede Globo. Resta evidente a postura do discurso oficial, midiático, proibicinista, lugar-comum, ineficiente e falido, frente à intelectual que não se limita a repetir as "soluções" propagandeadas e busca conhecer de verdade o "problema das drogas". Parabéns Gilberta Acselrad!
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Cientistas conseguem reprogramar células de pele de adultos
Uma equipe de cientistas da Universidade de Michigan conseguiu reprogramar células de pele de adultos que se comportam como células-tronco, informou nesta segunda-feira a instituição. As células reprogramadas também são conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, por sua sigla em inglês) e exibem muitas das propriedades das células-tronco de embriões.
Os pesquisadores da Universidade de Michigan utilizarão as iPS junto com as células-tronco de embrião humano para estudar a origem e a progressão de várias doenças e tentar buscar novos tratamentos. Das primeiras cinco cepas de iPS do consórcio, três provêm de células de pele doadas por pacientes com transtorno bipolar e serão usadas para estudar esse problema.
O trabalho foi realizado por um consórcio criado em março de 2009 do qual participam diversas faculdades, laboratórios e centros de estudos da Universidade de Michigan. "As duas principais metas que tínhamos quando iniciamos o consórcio eram a produção de cepas de células-tronco de embrião humano e cepas de células iPS. Agora alcançamos os dois objetivos", disse a codiretora do consórcio Sue O'Shea, professora de biologia celular e de desenvolvimento da escola de medicina.
Em outubro de 2010 os pesquisadores do consórcio anunciaram que tinham criado a primeira cepa de células-tronco de embrião humano no país. Após seis meses, anunciaram que tinham criado as primeiras cepas de células-tronco de embrião humano portadoras dos genes responsáveis por uma doença hereditária.
Uma das metas do consórcio era a criação de cepas de células iPS e de células-tronco de embrião humano afetadas por doenças para poder compará-las. Quando as células iPS de humanos foram descobertas em 2007, alguns as proclamaram como possíveis substitutas das células-tronco de embrião humano.
No entanto, estudos recentes descobriram algumas importantes diferenças entre as iPS e as células-tronco de embrião humano, e a maioria dos pesquisadores diz que, se for necessário, continuarão os trabalhos com os dois tipos de células, junto com as células-tronco de adultos.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259965-EI8147,00-Cientistas+conseguem+reprogramar+celulas+de+pele+de+adultos.html
Os pesquisadores da Universidade de Michigan utilizarão as iPS junto com as células-tronco de embrião humano para estudar a origem e a progressão de várias doenças e tentar buscar novos tratamentos. Das primeiras cinco cepas de iPS do consórcio, três provêm de células de pele doadas por pacientes com transtorno bipolar e serão usadas para estudar esse problema.
O trabalho foi realizado por um consórcio criado em março de 2009 do qual participam diversas faculdades, laboratórios e centros de estudos da Universidade de Michigan. "As duas principais metas que tínhamos quando iniciamos o consórcio eram a produção de cepas de células-tronco de embrião humano e cepas de células iPS. Agora alcançamos os dois objetivos", disse a codiretora do consórcio Sue O'Shea, professora de biologia celular e de desenvolvimento da escola de medicina.
Em outubro de 2010 os pesquisadores do consórcio anunciaram que tinham criado a primeira cepa de células-tronco de embrião humano no país. Após seis meses, anunciaram que tinham criado as primeiras cepas de células-tronco de embrião humano portadoras dos genes responsáveis por uma doença hereditária.
Uma das metas do consórcio era a criação de cepas de células iPS e de células-tronco de embrião humano afetadas por doenças para poder compará-las. Quando as células iPS de humanos foram descobertas em 2007, alguns as proclamaram como possíveis substitutas das células-tronco de embrião humano.
No entanto, estudos recentes descobriram algumas importantes diferenças entre as iPS e as células-tronco de embrião humano, e a maioria dos pesquisadores diz que, se for necessário, continuarão os trabalhos com os dois tipos de células, junto com as células-tronco de adultos.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259965-EI8147,00-Cientistas+conseguem+reprogramar+celulas+de+pele+de+adultos.html
Cern quer encontrar o bóson de Higgs até o final de 2012
Os cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern, na sigla em francês) esperam dispor de dados suficientes extraídos do Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês) até o final de 2012 para checar a existência do bosón de Higgs, uma partícula hipotética essencial para entender por que as partículas elementares têm massa.
"Ainda estamos esperando a partícula mais aguardada, o bosón de Higgs", explicou o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, em entrevista coletiva concedida em Grenoble na qual foram apresentados os resultados obtidos com o LHC no último ano.
Trata-se do primeiro dos mistérios físicos que os especialistas tentam esclarecer com o mais potente acelerador de partículas do mundo, construído em um túnel circular de 27 km situado sob a fronteira entre França e Suíça.
Caso seja encontrada, será comprovada a teoria apresentada na década de 1960 pelo professor Peter Higgs, que serve para compreender as razões do comportamento da matéria.
Por outro lado, se a partícula desejada não aparecer, o modelo padrão da física de partículas - que descreve as relações entre as interações fundamentais conhecidas entre partículas elementares que compõem toda a matéria - estaria incompleto.
Porém, aparecendo ou não, "seria uma descoberta", considerou Heuer, que afirmou que "o LHC está funcionando extremamente bem" e que se trata apenas do primeiro ano de funcionamento desse complexo aparelho.
"Planejamos que funcione outros 20 anos", acrescentou o cientista alemão, que pediu "paciência" para a divulgação dos resultados
.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259990-EI8147,00-Cern+quer+encontrar+o+boson+de+Higgs+ate+o+final+de.html
"Ainda estamos esperando a partícula mais aguardada, o bosón de Higgs", explicou o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, em entrevista coletiva concedida em Grenoble na qual foram apresentados os resultados obtidos com o LHC no último ano.
Trata-se do primeiro dos mistérios físicos que os especialistas tentam esclarecer com o mais potente acelerador de partículas do mundo, construído em um túnel circular de 27 km situado sob a fronteira entre França e Suíça.
Caso seja encontrada, será comprovada a teoria apresentada na década de 1960 pelo professor Peter Higgs, que serve para compreender as razões do comportamento da matéria.
Por outro lado, se a partícula desejada não aparecer, o modelo padrão da física de partículas - que descreve as relações entre as interações fundamentais conhecidas entre partículas elementares que compõem toda a matéria - estaria incompleto.
Porém, aparecendo ou não, "seria uma descoberta", considerou Heuer, que afirmou que "o LHC está funcionando extremamente bem" e que se trata apenas do primeiro ano de funcionamento desse complexo aparelho.
"Planejamos que funcione outros 20 anos", acrescentou o cientista alemão, que pediu "paciência" para a divulgação dos resultados
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259990-EI8147,00-Cern+quer+encontrar+o+boson+de+Higgs+ate+o+final+de.html
Em manifesto, atirador cita Brasil como exemplo catastrófico
Anders Behring Breivik, 32 anos, foi identificado pela polícia como o homem de 1,90 m que abriu fogo na ilha de Utoya e matou mais de 80 pessoas
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Em seu manifesto de 1.518 páginas divulgado na Internet, o atirador norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, citou o Brasil como um "catastrófico" exemplo de miscigenação que não deve ser seguido.
No texto "A European Declaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083, na tradução livre), Brejvik defende que os conservadores europeus se unam através de uma combinação de "luta armada e democracia" para combater o avanço da miscigenação nos próximos 70 anos. Caso contrário, o continente seguiria um modelo de "bastardização, muito similar ao do Brasil".
Segundo Brejvik, a miscigenação cultural brasileira resultou em uma falta de coesão nacional, o que teria tornado o País "permanentemente disfuncional" e seria responsável pelos altos índices de corrupção, falta de produtividade e eterna disputa entre "culturas conflitantes". O manifesto também afirma que o Brasil jamais poderá alcançar um grau de coesão social e harmonia similar aos dos países escandinavos, da Alemanha, do Japão e da Coreia do Sul.
No manifesto, Brejvik conclui que se a Europa adotasse uma abordagem similar ao Brasil em termos de miscigenação, o resultado seria "devastador" e contribuiria para o "genocídio" e "aniquilação" do que ele chama de "povos indígenas nórdicos". O atirador ainda afirma que o resultado só seria pior se o "Islã fosse adicionado à mistura".
Anti-comunista e de extrema-direita assumido, Brejvik diz que a miscigenação brasileira é um resultado da "Revolução Marxista" e também afirma que os marxistas europeus que defendem a mistura de raças devem ser confrontados.
O manifesto ainda cita o acidente com Césio-137 em Goiânia, o golpe militar de 1964, que ele afirma ter contado com a intervenção americana, e a proclamação da República em 1889. No total, o Brasil foi citado 12 vezes durante o texto.
Tragédia na Noruega
A Noruega viveu na última sexta-feira, dia 22, a maior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial. Dois atentados deixaram, até o momento, um saldo de 76 mortos. As autoridades chegaram a divulgar que 93 pessoas tinham morrido nos ataques, mas revisaram os dados e informaram um novo balanço na segunda, dia 25. Primeiro, uma bomba explodiu no centro da capital, Oslo, na região onde estão localizados vários prédios governamentais, inclusive o escritório do premiê, Jens Stoltenber. Oito pessoas morreram, mas a polícia admite que possa haver corpos não resgatados nos prédios.
A segunda tragédia aconteceu na ilha de Utoya, próxima à capital. Lá, Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos vestido com uniforme da polícia, abriu fogo contra jovens reunidos em um acampamento de verão. Ao menos 68 morreram, a maioria pelos tiros disparados. Alguns outros morreram afogados após tentarem fugir nadando. Anders foi detido logo depois, pela polícia, e admitiu o crime. O atirador, que é ligado à extrema-direita e publicou um manifesto na internet chamando à violência contra muçulmanos e comunistas, também tem envolvimento no ataque em Oslo
.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5261103-EI18462,00-Em+manifesto+atirador+cita+Brasil+como+exemplo+catastrofico.html
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Em seu manifesto de 1.518 páginas divulgado na Internet, o atirador norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, citou o Brasil como um "catastrófico" exemplo de miscigenação que não deve ser seguido.
No texto "A European Declaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Europeia - 2083, na tradução livre), Brejvik defende que os conservadores europeus se unam através de uma combinação de "luta armada e democracia" para combater o avanço da miscigenação nos próximos 70 anos. Caso contrário, o continente seguiria um modelo de "bastardização, muito similar ao do Brasil".
Segundo Brejvik, a miscigenação cultural brasileira resultou em uma falta de coesão nacional, o que teria tornado o País "permanentemente disfuncional" e seria responsável pelos altos índices de corrupção, falta de produtividade e eterna disputa entre "culturas conflitantes". O manifesto também afirma que o Brasil jamais poderá alcançar um grau de coesão social e harmonia similar aos dos países escandinavos, da Alemanha, do Japão e da Coreia do Sul.
No manifesto, Brejvik conclui que se a Europa adotasse uma abordagem similar ao Brasil em termos de miscigenação, o resultado seria "devastador" e contribuiria para o "genocídio" e "aniquilação" do que ele chama de "povos indígenas nórdicos". O atirador ainda afirma que o resultado só seria pior se o "Islã fosse adicionado à mistura".
Anti-comunista e de extrema-direita assumido, Brejvik diz que a miscigenação brasileira é um resultado da "Revolução Marxista" e também afirma que os marxistas europeus que defendem a mistura de raças devem ser confrontados.
O manifesto ainda cita o acidente com Césio-137 em Goiânia, o golpe militar de 1964, que ele afirma ter contado com a intervenção americana, e a proclamação da República em 1889. No total, o Brasil foi citado 12 vezes durante o texto.
Tragédia na Noruega
A Noruega viveu na última sexta-feira, dia 22, a maior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial. Dois atentados deixaram, até o momento, um saldo de 76 mortos. As autoridades chegaram a divulgar que 93 pessoas tinham morrido nos ataques, mas revisaram os dados e informaram um novo balanço na segunda, dia 25. Primeiro, uma bomba explodiu no centro da capital, Oslo, na região onde estão localizados vários prédios governamentais, inclusive o escritório do premiê, Jens Stoltenber. Oito pessoas morreram, mas a polícia admite que possa haver corpos não resgatados nos prédios.
A segunda tragédia aconteceu na ilha de Utoya, próxima à capital. Lá, Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos vestido com uniforme da polícia, abriu fogo contra jovens reunidos em um acampamento de verão. Ao menos 68 morreram, a maioria pelos tiros disparados. Alguns outros morreram afogados após tentarem fugir nadando. Anders foi detido logo depois, pela polícia, e admitiu o crime. O atirador, que é ligado à extrema-direita e publicou um manifesto na internet chamando à violência contra muçulmanos e comunistas, também tem envolvimento no ataque em Oslo
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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5261103-EI18462,00-Em+manifesto+atirador+cita+Brasil+como+exemplo+catastrofico.html
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Cientistas temem que pesquisas médicas criem macacos falantes
Cientistas temem que experimentos com transplante de células criem anomalias, como macacos falantes
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A Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.
O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos "são extraordinariamente importantes".
A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais. Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.
A academia defende, no entanto, que com o avanço das técnicas estão surgindo novos temas que precisam ser urgentemente regulados.
Avanço
Os avanços científicos atuais já permitem a criação de ratos com lesões similares às causadas por um derrame cerebral, para que sejam depois injetadas células tronco humanas, a fim de corrigir os danos. Outro estudo com implante de um cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down também foi essencial para a compreensão da doença.
Apesar de a maioria dos experimentos ser feita com ratos, os cientistas estão particularmente preocupados com os testes em macacos. Na Grã-Bretanha são proibidas as investigações com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango. Em outros países, como os Estados Unidos, são liberadas.
"O que tememos é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem", diz o professor Thomas Baldwin, outro membro da academia.
"Estas são possibilidades muito exploradas na ficção, mas precisamos começar a pensar nelas", diz.
Áreas "delicadas"
O relatório indica três áreas particulamente "delicadas" na pesquisa com animais: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais que se percebam como humanas.
"Uma questão fundamental é se o fato de povoar o cérebro de um animal com células humanas pode resultar em um animal com capacidade cognitiva humana, a consciência, por exemplo", diz o relatório.
O professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, sugere o que chama de "prova do grande símio": se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos.
Na área de reprodução, recomenda-se que embriões animais produzidos a partir de óvulos ou esperma humano não se desenvolvam além de um período de 14 dias.
O campo mais polêmico é o de animais com características "singularmente humanas", os experimentos que o relatório chama de "tipo Frankestein, com animais humanizados". Segundo o relatório, "criar características como a linguagem ou a aparência humana nos amimais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes"
.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259414-EI8147,00-Cientistas+temem+que+pesquisas+medicas+criem+macacos+falantes.html
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A Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.
O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos "são extraordinariamente importantes".
A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais. Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.
A academia defende, no entanto, que com o avanço das técnicas estão surgindo novos temas que precisam ser urgentemente regulados.
Avanço
Os avanços científicos atuais já permitem a criação de ratos com lesões similares às causadas por um derrame cerebral, para que sejam depois injetadas células tronco humanas, a fim de corrigir os danos. Outro estudo com implante de um cromossomo humano no genoma de ratos com síndrome de Down também foi essencial para a compreensão da doença.
Apesar de a maioria dos experimentos ser feita com ratos, os cientistas estão particularmente preocupados com os testes em macacos. Na Grã-Bretanha são proibidas as investigações com macacos de grande porte como gorilas, chipanzés e orangotango. Em outros países, como os Estados Unidos, são liberadas.
"O que tememos é que se comece a introduzir um grande número de células cerebrais humanas no cérebro de primatas e que isso, de repente, faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades que se consideram exclusivamente humanas, como a linguagem", diz o professor Thomas Baldwin, outro membro da academia.
"Estas são possibilidades muito exploradas na ficção, mas precisamos começar a pensar nelas", diz.
Áreas "delicadas"
O relatório indica três áreas particulamente "delicadas" na pesquisa com animais: a cognitiva, a de reprodução e a criação de características visuais que se percebam como humanas.
"Uma questão fundamental é se o fato de povoar o cérebro de um animal com células humanas pode resultar em um animal com capacidade cognitiva humana, a consciência, por exemplo", diz o relatório.
O professor Martin Bobrow, principal autor do relatório, sugere o que chama de "prova do grande símio": se um macaco que recebeu material genético humano começa a adquirir capacidades similares a de um chimpanzé, é hora de frear os experimentos.
Na área de reprodução, recomenda-se que embriões animais produzidos a partir de óvulos ou esperma humano não se desenvolvam além de um período de 14 dias.
O campo mais polêmico é o de animais com características "singularmente humanas", os experimentos que o relatório chama de "tipo Frankestein, com animais humanizados". Segundo o relatório, "criar características como a linguagem ou a aparência humana nos amimais, como forma facial ou a textura da pele, levanta questões éticas muito fortes"
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5259414-EI8147,00-Cientistas+temem+que+pesquisas+medicas+criem+macacos+falantes.html
domingo, 24 de julho de 2011
Por que a Igreja não os quer como santos
Conheça as histórias de dois religiosos que o Vaticano desistiu de canonizar por causa de suas biografias
Padre da diocese de Soissons, na França, João Leão Dehon (1843-1925) ficou famoso por fundar a Congregação Sagrado Coração de Jesus e imprimir um viés sociopolítico à sua atuação religiosa. Não demorou para que, após a sua morte, a comunidade francesa abrisse um processo de canonização em nome do religioso. Mas, pouco antes da data marcada para a cerimônia de beatificação, um passo antes da santificação, o Vaticano surpreendeu ao interromper os trâmites. Motivo: Dehon foi acusado de antissemita. “Não existe santo perfeito”, afirma o sacerdote e pesquisador de comunicação religiosa José Fernandes de Oliveira no livro “João Leão Dehon – o Profeta do Verbo Ir” (Paulinas Editora), que chega às bancas na próxima semana.
A perfeição não é um dos pré-requisitos para a conquista da santidade, mas alguns desvios de currículo são fatais para impedir a ascensão aos altares – e a intolerância aos judeus no século XX, definitivamente, é um deles. Por isso a suspensão da beatificação de Dehon. Em contrapartida, frear uma canonização é um ato raríssimo de acontecer, pois o Vaticano breca o processo antes mesmo que ele comece, ao menor sinal de problemas com o postulante. Mesmo assim, há outros candidatos a santo vagando no mesmo limbo onde se encontra Dehon. Como a freira concepcionista espanhola Maria de Jesus de Ágreda (1602-1665), que assumiu ter o dom da bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo). Em 1635, a Santa Inquisição abriu uma investigação contra a religiosa, que confirmou ter se deslocado 500 vezes entre a Espanha e o Novo México para evangelizar tribos de índios, sem nunca ter saído de seu mosteiro. Amiga e conselheira do rei Felipe IV, Ágreda foi absolvida. Foi, porém, um de seus livros, “Mística Cidade de Deus”, em que a religiosa relata a vida de Nossa Senhora, que gerou um conflito em torno de sua trajetória à beatificação. Em uma das passagens, é atribuído a Nossa Senhora – e não a Pedro – o governo da Igreja.
A leitura da obra foi proibida pela Inquisição em agosto de 1681. O decreto foi abolido pelo papa Inocêncio XI três meses depois. O incidente, porém, tornou a sua causa apostólica um vespeiro. Dois papas – Clemente XIV e Pio XII – chegaram a assinar um documento promulgando o “decreto de perpétuo silêncio” sobre a causa da concepcionista. Nenhuma mulher recebeu tratamento tão duro em sua caminhada rumo à santidade. Atualmente, o corpo da religiosa está exposto no Convento de Ágreda, na Espanha. Está intacto, o que evidencia um sinal de santidade. Mas ninguém se arrisca a reabilitar a sua causa. “Com a beatificação da freira e vidente alemã Anna Catarina Emmerich e a canonização da mística polaca Fautina (Kowalska), feitas por João Paulo II, religiosos se movimentaram para pedir uma revisão das obras de Maria de Ágreda”, diz o cônego Celso Pedro da Silva, especialista em Sagrada Escritura
.
Os dehonianos também aguardam uma reviravolta na causa do padre francês tachado de antissemita. A prudência em torno do caso Dehon falou mais alto em Roma porque bispos da França relataram a Bento XVI que o diálogo entre os sacerdotes e a comunidade judaica, naquele país, estava prejudicado com a iminência da beatificação do fundador da Congregação. “A doutrina da Igreja, hoje, manda citar os fatos e poupar as pessoas”, diz o padre Oliveira. Mas, em fevereiro de 1897, ao levantar a voz contra os capitalistas da França, o anarquismo de Pierre Proudhon e o socialismo de Karl Marx em uma conferência que tratava sobre o judaísmo, o capitalismo e a usura, Dehon bateu forte nos judeus e nas relações deles com a economia. “A usura voraz, os abusos da indústria, a facção que domina todas as fontes de riqueza: estas são as grandes obras dos judeus modernos”, disse ele. Generalizou e, 108 anos depois, pagou o preço da ousadia.
O francês, porém, não pode ser acusado de orquestrar o ódio antissemita. Sociólogo, filósofo, teólogo e advogado, ele pensava a Igreja sob a ótica do engajamento sociopolítico. E o fazia em uma época em que, para muitos católicos, justiça social era engordar a esmola aos necessitados. Na fatídica conferência, Dehon desfilou uma série de gestos de bondade e respeito em relação aos judeus, reforçando o quanto eles foram injustiçados. Não propunha que nenhum povo fosse lançado à câmara de gás. Enfrentava grupos econômicos que manipulavam o dinheiro em uma Europa que se industrializava, massacrava gente humilde e se desumanizava. E entre eles estavam os judeus. Dehon ainda permanece no estágio de venerável, assim como a madre espanhola Ágreda. Para seus milhares de fiéis, eles já alçaram a santidade
.
http://www.istoe.com.br/reportagens/147996_POR+QUE+A+IGREJA+NAO+OS+QUER+COMO+SANTOS
Padre da diocese de Soissons, na França, João Leão Dehon (1843-1925) ficou famoso por fundar a Congregação Sagrado Coração de Jesus e imprimir um viés sociopolítico à sua atuação religiosa. Não demorou para que, após a sua morte, a comunidade francesa abrisse um processo de canonização em nome do religioso. Mas, pouco antes da data marcada para a cerimônia de beatificação, um passo antes da santificação, o Vaticano surpreendeu ao interromper os trâmites. Motivo: Dehon foi acusado de antissemita. “Não existe santo perfeito”, afirma o sacerdote e pesquisador de comunicação religiosa José Fernandes de Oliveira no livro “João Leão Dehon – o Profeta do Verbo Ir” (Paulinas Editora), que chega às bancas na próxima semana.
A perfeição não é um dos pré-requisitos para a conquista da santidade, mas alguns desvios de currículo são fatais para impedir a ascensão aos altares – e a intolerância aos judeus no século XX, definitivamente, é um deles. Por isso a suspensão da beatificação de Dehon. Em contrapartida, frear uma canonização é um ato raríssimo de acontecer, pois o Vaticano breca o processo antes mesmo que ele comece, ao menor sinal de problemas com o postulante. Mesmo assim, há outros candidatos a santo vagando no mesmo limbo onde se encontra Dehon. Como a freira concepcionista espanhola Maria de Jesus de Ágreda (1602-1665), que assumiu ter o dom da bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo). Em 1635, a Santa Inquisição abriu uma investigação contra a religiosa, que confirmou ter se deslocado 500 vezes entre a Espanha e o Novo México para evangelizar tribos de índios, sem nunca ter saído de seu mosteiro. Amiga e conselheira do rei Felipe IV, Ágreda foi absolvida. Foi, porém, um de seus livros, “Mística Cidade de Deus”, em que a religiosa relata a vida de Nossa Senhora, que gerou um conflito em torno de sua trajetória à beatificação. Em uma das passagens, é atribuído a Nossa Senhora – e não a Pedro – o governo da Igreja.
A leitura da obra foi proibida pela Inquisição em agosto de 1681. O decreto foi abolido pelo papa Inocêncio XI três meses depois. O incidente, porém, tornou a sua causa apostólica um vespeiro. Dois papas – Clemente XIV e Pio XII – chegaram a assinar um documento promulgando o “decreto de perpétuo silêncio” sobre a causa da concepcionista. Nenhuma mulher recebeu tratamento tão duro em sua caminhada rumo à santidade. Atualmente, o corpo da religiosa está exposto no Convento de Ágreda, na Espanha. Está intacto, o que evidencia um sinal de santidade. Mas ninguém se arrisca a reabilitar a sua causa. “Com a beatificação da freira e vidente alemã Anna Catarina Emmerich e a canonização da mística polaca Fautina (Kowalska), feitas por João Paulo II, religiosos se movimentaram para pedir uma revisão das obras de Maria de Ágreda”, diz o cônego Celso Pedro da Silva, especialista em Sagrada Escritura
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Os dehonianos também aguardam uma reviravolta na causa do padre francês tachado de antissemita. A prudência em torno do caso Dehon falou mais alto em Roma porque bispos da França relataram a Bento XVI que o diálogo entre os sacerdotes e a comunidade judaica, naquele país, estava prejudicado com a iminência da beatificação do fundador da Congregação. “A doutrina da Igreja, hoje, manda citar os fatos e poupar as pessoas”, diz o padre Oliveira. Mas, em fevereiro de 1897, ao levantar a voz contra os capitalistas da França, o anarquismo de Pierre Proudhon e o socialismo de Karl Marx em uma conferência que tratava sobre o judaísmo, o capitalismo e a usura, Dehon bateu forte nos judeus e nas relações deles com a economia. “A usura voraz, os abusos da indústria, a facção que domina todas as fontes de riqueza: estas são as grandes obras dos judeus modernos”, disse ele. Generalizou e, 108 anos depois, pagou o preço da ousadia.
O francês, porém, não pode ser acusado de orquestrar o ódio antissemita. Sociólogo, filósofo, teólogo e advogado, ele pensava a Igreja sob a ótica do engajamento sociopolítico. E o fazia em uma época em que, para muitos católicos, justiça social era engordar a esmola aos necessitados. Na fatídica conferência, Dehon desfilou uma série de gestos de bondade e respeito em relação aos judeus, reforçando o quanto eles foram injustiçados. Não propunha que nenhum povo fosse lançado à câmara de gás. Enfrentava grupos econômicos que manipulavam o dinheiro em uma Europa que se industrializava, massacrava gente humilde e se desumanizava. E entre eles estavam os judeus. Dehon ainda permanece no estágio de venerável, assim como a madre espanhola Ágreda. Para seus milhares de fiéis, eles já alçaram a santidade
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http://www.istoe.com.br/reportagens/147996_POR+QUE+A+IGREJA+NAO+OS+QUER+COMO+SANTOS
sábado, 23 de julho de 2011
Descoberto maior reservatório de água do universo
Concepção artística ilustra um quasar similar ao encontrado pelos astrônomos, onde havia quantidades gigantescas de vapor d'água
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Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.
Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5256514-EI301,00-Descoberto+maior+reservatorio+de+agua+do+universo.html
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Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.
Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5256514-EI301,00-Descoberto+maior+reservatorio+de+agua+do+universo.html
Polícia identifica suposto autor de ataques na Noruega como "islamofóbico"
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A polícia da Noruega identificou como um norueguês "fundamentalista cristão", com "opiniões hostis ao islã", o suposto autor do duplo atentado cometido nesta sexta-feira em Oslo e em uma ilha vizinha à capital, que causou pelo menos 91 mortes, segundo novo balanço da polícia.
O suspeito, detido após o massacre na ilha e identificado pela imprensa local como Anders Behring Breivik, de 32 anos, agiu sozinho, segundo as investigações policiais em curso
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Em uma busca em seu domicílio após os ataques, a polícia encontrou várias mensagens postadas na internet com conteúdo ultradireitista e anti-islã, segundo declarações policiais à cadeia pública NRK.
Testemunhas relataram ao mesmo meio que o agressor entrou no acampamento juvenil social-democrata com uniforme da polícia e se identificou como tal para ter acesso ao local.
Vídeo mostra destroços após explosão; veja
Veja galeria de imagens da explosão em Oslo
Relembre outros ataques ocorridos na Europa
Explosão foi impressionante, diz brasileiro que viu ataque
Envie relatos e fotos do ataque a cidade
Durante a madrugada, a polícia apresentou o cálculo de 84 vítimas na ilha de Utoya, onde centenas de jovens de entre 14 e 17 anos participavam de um acampamento da juventude social-democrata, o partido do primeiro-ministro Jens Stoltenberg. Mais de 20 estão internadas, a maioria em estado grave.
O ataque na ilha ocorreu por volta das 10h30 de Brasília, duas horas depois do atentado a bomba no complexo governamental de Oslo, que deixou sete mortos e 15 feridos.
A explosão estourou vidraças no edifício de 17 andares onde fica o escritório do primeiro-ministro e também do Ministério do Petróleo, que está em chamas.
O prédio do tabloide "VG" e outras publicações norueguesas, que fica próximo, também foi danificado.
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"Vi que as janelas do edifício do "VG" e da sede do governo estouraram. Há pessoas ensanguentadas nas ruas", disse um jornalista da rádio estatal NRK, que está no local.
"Há vidro por toda a parte. É o caos total. As janelas de todos os edifícios dos arredores voaram pelos ares", afirmou o jornalista da NRK Ingunn Andersen, que a princípio pensou que o estrondo fosse um terremoto.
As imagens divulgadas pelos jornais noruegueses mostram os destroços acumulados em frente ao edifício da "VG". Já as cenas filmadas por noruegueses nos momentos após a explosão mostram grande correria e pânico nas ruas.
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"PIOR QUE A SEGUNDA GUERRA"
O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, classificou neste sábado de a "pior tragédia desde a Segunda Guerra Mundial" o duplo atentado perpetrado ontem em Oslo e na vizinha ilha de Utoya, com um balanço de pelo menos 87 mortos.
Stoltenberg fez a declaração em um pronunciamento à população na manhã deste sábado, após a Polícia ter indicado que 84 pessoas morreram na ilha, onde centenas de jovens participavam de um acampamento da juventude social-democrata, o partido do primeiro-ministro.
"Foi um ataque ao paraíso da minha juventude, transformado agora em um inferno", acrescentou o político, que antes do atentado marcara uma visita à ilha hoje, lugar que visitou quando era jovem para participar de acampamentos.
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http://www1.folha.uol.com.br/mundo/948740-policia-identifica-suposto-autor-de-ataques-na-noruega-como-islamofobico.shtml
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Cientistas criam primeira rede neural artificial usando DNA
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Os cientistas deram um passo importante para a criação de uma inteligência artificial, não em um robô ou em um chip de silício ou em um programa de computador, mas dentro de um tubo de ensaio.
Rede neural líquida
Lulu Qian e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia construíram uma rede neural artificial de DNA, criando um circuito de moléculas capazes de se recordar de memórias com base em padrões incompletos.
É mais ou menos assim que o nosso cérebro faz, quando um acontecimento inteiro é lembrado a partir de um pequeno "fio da meada", como a visão de uma foto ou mesmo um cheiro.
A equipe de Qian e Erik Winfree já havia criado um processador molecular com fitas de DNA, capaz de calcular uma raiz quadrada, mas agora eles queriam algo mais simples, para demonstrar o conceito de uma rede neural funcionando em meio líquido, mais próximo dos sistemas biológicos.
"Nós nos perguntamos se, em vez de uma rede de células neurais, fisicamente conectadas, uma sopa de moléculas em interação poderia exibir um comportamento parecido com o do cérebro," conta Qian.
E o experimento mostrou que a resposta para a pergunta é sim.
Jogo de leitura da mente
Composta por quatro neurônios artificiais, construídos com 112 fitas diferentes de DNA, a rede neural é capaz de participar de "um jogo de leitura da mente, na qual ela tenta identificar um cientista misterioso".
Os pesquisadores treinaram a rede neural para que ela "conhecesse" quatro cientistas, cujas identidades são representadas por um conjunto específico e único de respostas a quatro perguntas com respostas do tipo "sim ou não".
Depois de pensar em um dos quatro cientistas, um jogador humano fornece um subconjunto incompleto de respostas, que identifica parcialmente o cientista no qual ele pensou.
O jogador então transmite as pistas para a rede, colocando no tubo de ensaio fitas de DNA que correspondem às suas respostas.
Comunicando-se por meio de sinais fluorescentes, a rede neural de DNA identifica qual é o cientista que o jogador tem em mente.
Ou, caso não consiga a resposta, a rede pode "dizer" que não tem informações suficientes para escolher apenas um dos cientistas em sua memória, ou que as pistas contradizem suas lembranças.
Os pesquisadores jogaram este jogo com a rede utilizando 27 formas diferentes de responder às perguntas (de um total de 81 combinações), e ela respondeu corretamente todas as vezes.
A rede neural é capaz de participar de "um jogo de leitura da mente, na qual ela tenta identificar um cientista misterioso". [Imagem: Qian et al./Nature]
Aplicações futuras
Segundos os pesquisadores, sistemas bioquímicos com inteligência artificial - ou, pelo menos, com algumas capacidades básicas de tomada de decisão - podem ter aplicações na medicina, química e na pesquisa biológica.
No futuro, estes sistemas poderão operar dentro de células, ajudando a responder questões biológicas fundamentais ou diagnosticar uma doença.
Processos bioquímicos que possam responder de forma inteligente à presença de outras moléculas poderão permitir que os engenheiros sintetizem produtos químicos cada vez mais complexos, ou construam novos tipos de estruturas, molécula por molécula.
Desafios neurais
Mas ainda há muitos desafios a serem vencidos para se chegar a essas situações hipotéticas.
O primeiro deles é que fazer essa rede neural bioquímica funcionar dentro do corpo - ou mesmo em uma célula, ou dentro de um disco de Petri - é algo totalmente diferente do que foi demonstrado, já que um experimento similar in vivo seria muito mais complexo e com interações com outras moléculas que teriam que ser previstas e controladas.
A rede neural líquida também é muito lenta, levando oito horas para identificar cada cientista misterioso.
E, depois de dada a resposta, as moléculas não são capazes de se soltar e emparelhar com uma fita de DNA diferente. Ou seja, a rede somente consegue jogar o seu jogo da memória uma vez.
Finalmente, enquanto a rede atual tem quatro neurônios, as dificuldades para construir uma versão apenas um pouco maior - com 40 neurônios artificiais, por exemplo - são muito grandes, sem contar o tempo da resposta, que deverá aumentar exponencialmente. Para comparação, estima-se que um cérebro humano tenha 100 bilhões de neurônios.
Entendendo a evolução
Contudo, vista como uma prova de conceito, o experimento pode ajudar os cientistas a entender a evolução e o próprio funcionamento dos organismos biológicos.
"Antes que o cérebro evoluísse, os organismos unicelulares também eram capazes de processar informações, tomar decisões, e agir em resposta ao seu ambiente," explica Qian. E os organismos unicelulares de hoje continuam fazendo isso.
Ele especula que a fonte de tais comportamentos complexos deve ter sido uma rede de moléculas flutuando na célula: "Talvez o cérebro altamente evoluído e a forma limitada de inteligência vista em células individuais compartilhem um modelo computacional semelhante, que é simplesmente programado em diferentes substratos."
Modelo de neurônio
Os pesquisadores basearam sua rede neural bioquímica em um modelo simplificado de um neurônio, chamada de função limiar linear.
O neurônio modelo recebe os sinais de entrada, multiplica cada um por um peso positivo ou negativo, e o neurônio dispara, produzindo uma saída, somente se a soma ponderada das entradas ultrapassar um certo limiar.
"Este modelo é uma simplificação excessiva dos neurônios reais," diz Winfree, "mas é uma boa simplificação."
A técnica para sua construção é a mesma usada na construção do circuito de DNA capaz de calcular raízes quadradas
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http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-neural-artificial-dna&id=010150110721
Igreja expulsa demônios dos fiéis através de flatulência, vômito, bocejo, tosse e até jogada de futebol americano
A rede americana ABC está apresentando nesta semana uma série de reportagens sobre igrejas evangélicas e exorcismo. O vídeo acima mostra a igreja Agape Bible Fellowship, em East Aurora, Nova York. O pastor orienta seu rebanho para se livrar de seus demônios, que ele diz que entram no corpo através da respiração.
O primeiro sinal de libertação acontece quando as pessoas começam a bocejar incessantemente ou arrotar. À medida que o culto continua, muitos tossem descontroladamente ou vomitam. Há os que soltam flatulências e alguns mais hostis são libertos pelos obreiros que utilizam uma jogada de futebol de futebol americano chamado de “tackle”. “Parte disso é doloroso”, disse Goguen. “Mas os demônios precisam sair sob a autoridade e o poder do Senhor Jesus Cristo.”
Em pouco tempo, a sala fica cheia de gente gritando, gemendo e grunhindo. Alguns se contorcem no chão, ordenando que os demônios deixem seus corpos. “Jesus fez [exorcismos] publicamente”, disse Goguen. “Ele não fazia isso a portas fechadas. As pessoas eram curadas e libertas, e todos viam.”
Para o pastor, todo mundo tem demônios e eles podem causar doenças como o câncer ou o vício em drogas. Segundo Goguen, os espíritos malignos podem entrar em alguém através de tatuagens, prática de artes marciais, invocação de espíritos e adivinhação, entre outros “portais”.
“A maioria dos nossos cultos são apenas bons cultos batistas, normais”, explica o pastor. “Até chegarmos ao final, quando muitas vezes precisamos lutar contra os demônios que estão em alguns crentes. Todo mundo tem que se libertar.” E a luta deve ser realmente difícil, uma vez que o próprio pastor por vezes é visto tossindo e vomitando no culto.
Vejam vídeo no site abaixo
http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-expulsa-demonios-flatulencia-bocejo-jogada-futebol-22445.html
O primeiro sinal de libertação acontece quando as pessoas começam a bocejar incessantemente ou arrotar. À medida que o culto continua, muitos tossem descontroladamente ou vomitam. Há os que soltam flatulências e alguns mais hostis são libertos pelos obreiros que utilizam uma jogada de futebol de futebol americano chamado de “tackle”. “Parte disso é doloroso”, disse Goguen. “Mas os demônios precisam sair sob a autoridade e o poder do Senhor Jesus Cristo.”
Em pouco tempo, a sala fica cheia de gente gritando, gemendo e grunhindo. Alguns se contorcem no chão, ordenando que os demônios deixem seus corpos. “Jesus fez [exorcismos] publicamente”, disse Goguen. “Ele não fazia isso a portas fechadas. As pessoas eram curadas e libertas, e todos viam.”
Para o pastor, todo mundo tem demônios e eles podem causar doenças como o câncer ou o vício em drogas. Segundo Goguen, os espíritos malignos podem entrar em alguém através de tatuagens, prática de artes marciais, invocação de espíritos e adivinhação, entre outros “portais”.
“A maioria dos nossos cultos são apenas bons cultos batistas, normais”, explica o pastor. “Até chegarmos ao final, quando muitas vezes precisamos lutar contra os demônios que estão em alguns crentes. Todo mundo tem que se libertar.” E a luta deve ser realmente difícil, uma vez que o próprio pastor por vezes é visto tossindo e vomitando no culto.
Vejam vídeo no site abaixo
http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-expulsa-demonios-flatulencia-bocejo-jogada-futebol-22445.html
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Premiê irlandês critica Vaticano por política em relação a abusos
Kenny disse que a relação entre a igreja e o Estado da Irlanda jamais voltaria a ser a mesma
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O primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, fez duras críticas ao Vaticano nesta quarta-feira e acusou a Igreja Católica de ter encorajado bispos a não reportar à polícia suspeitas de pedofilia entre padres do país.
Em discurso ao Parlamento da Irlanda, o premiê afirmou que as últimas acusações sobre abusos sexuais mostram “o caráter doentio, elitista e narcisista” que domina a cultura do Vaticano hoje.
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Irlanda convoca embaixador do Vaticano para explicar orientação sobre pedofilia
Igreja ganha direito de fazer campanha contra sodomia
Órgão do Vaticano orientou bispos a não denunciar pedofilia, indica carta
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Internacional
"O estupro e a tortura de crianças foram minimizadas pela Igreja para manter sua reputação e seu poder".
Abusos
As acusações a que o premiê se referiu dizem respeito ao chamado Relatório Cloyne, que foi publicado na semana passada.
O documento é o resultado de uma investigação sobre como acusações de abuso sexual infantil na diocese de Cloyne, no sul do país, foram tratadas pelo Vaticano até 2009.
A investigação concluiu que a Igreja violou suas próprias normas relativas à proteção de crianças, não relatando as acusações contra 19 padres.
O líder da oposição Michael Martin também criticou a Igreja Católica, dizendo que após os escândalos de 2009, o Vaticano havia prometido cooperar com o governo irlandês, mas em vez de defender as crianças abusadas, resolveu focar nos seus próprios interesses.
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_irlanda_abuso_sexual_mdb.shtml
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O primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, fez duras críticas ao Vaticano nesta quarta-feira e acusou a Igreja Católica de ter encorajado bispos a não reportar à polícia suspeitas de pedofilia entre padres do país.
Em discurso ao Parlamento da Irlanda, o premiê afirmou que as últimas acusações sobre abusos sexuais mostram “o caráter doentio, elitista e narcisista” que domina a cultura do Vaticano hoje.
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As acusações a que o premiê se referiu dizem respeito ao chamado Relatório Cloyne, que foi publicado na semana passada.
O documento é o resultado de uma investigação sobre como acusações de abuso sexual infantil na diocese de Cloyne, no sul do país, foram tratadas pelo Vaticano até 2009.
A investigação concluiu que a Igreja violou suas próprias normas relativas à proteção de crianças, não relatando as acusações contra 19 padres.
O líder da oposição Michael Martin também criticou a Igreja Católica, dizendo que após os escândalos de 2009, o Vaticano havia prometido cooperar com o governo irlandês, mas em vez de defender as crianças abusadas, resolveu focar nos seus próprios interesses.
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_irlanda_abuso_sexual_mdb.shtml
Fundamentalismo Judeu - Livro polêmico e detenção de rabinos opõem judeus seculares e religiosos
Os rabinos Dov Lior (esquerda) e Yacob Yousef defenderam o livro
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Centenas de judeus conservadores participaram de protestos nas proximidades da Suprema Corte de Israel contra a breve detenção de dois famosos rabinos que apoiaram a publicação de um livro que, entre outras coisas, justifica o assassinato de gentios (pessoas não-judias) em determinadas circunstâncias.
Os protestos realçaram as diferenças entre as comunidades religiosas e de judeus seculares do país. Os manifestantes entraram em choque com a polícia montada nas ruas de Jerusalém e muitos foram presos.
Os rabinos Dov Lior e Yacob Yousef apoiaram um livro polêmico, The King´s Torah, ou a Torá dos Reis, escrito por rabinos menos conhecidos que vivem em assentamentos. O livro justifica inclusive o assassinato de gentios em certas ocasiões, mesmo daqueles não envolvidos em violência.
Seu quinto capítulo, chamado "Assassinato de Não-Judeus em Tempos de Guerra", foi bastante citado pela imprensa israelense. Seu resumo afirma que "você pode matar aqueles que não estão apoiando ou encorajando assassinatos para salvar a vida de judeus".
Em determinado momento, o livro sugere que bebês podem ser justificadamente mortos se está claro que eles se tornarão uma ameaça, uma vez crescidos.
Policiais israelenses que investigam acusações de incitamento detiveram os rabinos depois que eles se recusaram a comparecer voluntariamente para um interrogatório.
Embora os dois rabinos tenham forte apoio entre colonos de orientação ideológica mais acentuada na Cisjordânia ocupada, eles também foram defendidos por integrantes de setores mais amplos da comunidade religiosa.
A acalorada reação às detenções realçaram a tensão entre as autoridades religiosas e civis em Israel e incentivou o debate sobre liberdade de expressão.
Clique Leia mais na BBC Brasil: Livro polêmico desencadeia protesto de judeus ortodoxos em Jerusalém
Biblioteca
Alguns estudantes que se juntaram aos protestos de 4 de julho agora voltaram à tranquilidade da biblioteca de Raana Yeshiva, um seminário de estudos judaicos avançados, ao norte de Tel Aviv.
Eliyahu Gross, 21 anos, viajou com amigos para Jerusalém, mas diz que não leu a Torá dos Reis.
"Estava apenas protestando contra a ideia de restringirem a Torá (texto sagrado dos judeus)", diz ele.
"Na minha opinião, qualquer coisa que seja contra a liberdade da Torá é basicamente contra a minha liberdade como judeu."
O rabino Yehuda Amar, que ajudou a organizar o protesto, rejeita fortemente a maneira como o livro foi retratado.
Yehuda Amar (direita) e Eliyahu Gross participaram dos protestos em Jerusalém
"A lei judaica é muito, muito cuidadosa sobre qualquer coisa que represente uma ameaça para a vida", diz ele. Para o rabino, o livro apenas convida para uma análise teórica da escritura.
"Precisamos de liberdade para estudar a Torá tanto no nível espiritual quanto no democrático", diz Amar.
"Tentamos mostrar que existe um contraste, as ideias espirituais são mantidas em separado da vida prática."
À medida em que avança a discussão, fica clara a sensação de que a comunidade se sente marginalizada.
O chefe de Raana Yeshiva, o rabino Haim Rehig, vê a Torá dos Reis como "um livro problemático" e escreveu sobre ele.
Ele acredita que os protestos recentes foram basicamente sobre a exigência de judeus religiosos de ter "igualdade perante a lei".
"Toda vez que eles investigam o ‘lado direito do mapa’, se você quiser chamar desta forma, veem que existem choques culturais entre nós e a parte secular do país", diz ele.
Ele sugere que alguns acadêmicos de esquerda incitam o ódio entre colonos e judeus religiosos. "Ninguém os prende porque somos um tipo de minoria por aqui", diz.
Seculares
Uma enquete informal feita pela BBC no mercado Mahane Yehuda, em Jerusalém ocidental, ilustra a diferença entre a minoria religiosa e a maioria secular.
No mercado, há muito apoio à ação policial contra os rabinos que apoiaram o texto controverso. Muitos enxergam isso como uma prova de que a lei se aplica a todos.
"O papel de um rabino é muito importante, mas não está acima da lei", diz Avi Ben Yousef.
"Como cidadãos, todos seguimos as mesmas regras e regulamentos. Vivemos em uma democracia, e é assim que deve ser."
"Se alguém apoia o racismo, é contra a lei, portanto deve ser preso", diz um comerciante local, Eli.
"Acredito que, mais do que isso, as pessoas que escreveram o livro devem ser julgadas. Me preocupo não apenas com o livro, mas com os religiosos", diz ele.
"Muitos estão preocupados, mas não falam. Este é um problema porque as pessoas cujas vozes são ouvidas o tempo todo são extremistas que apoiam o livro."
A retirada isralense de Gaza gerou choques entre colonos e forças de segurança
Tensões
Vários episódios da história recente de Israel amplificaram as tensões entre judeus religiosos e seculares.
Em 2005, a retirada unilateral de Israel da Faixa de Gaza fez as forças de segurança despejarem à força colonos judeus – em sua maioria, religiosos. Protestos se seguiram a isto.
Muitas pessoas nas comunidades religiosas viram as desocupações como uma traição do Estado e de suas instituições, em especial a Suprema Corte, que julgou que o plano do governo de saída de Gaza era constitucional.
Dez anos antes, o assassinato do então primeiro-ministro Yitzhak Rabin pelo judeu ultraortodoxo Yigal Amir também causou uma profunda divisão. Amir se opunha ao acordo de Oslo, de 1993, fechado entre Israel e os palestinos.
O pesquisador acadêmico do Instituto de Democracia de Israel Yair Sheleg, que estuda há tempos as tendências religiosas no país, afirma que os mal-entendidos entre diferentes grupos são perigosos.
Ele diz que os judeus seculares não devem enxergar todos os judeus religiosos da mesma forma.
"Vejo uma disputa entre liberais e extremistas dentro do setor sionista religioso. Os extremistas ganham poder caso sintam que a maioria secular descreve todo o setor como extremista", diz ele.
"Quando jovens sentem que são odiados, isso os empurra mais para o extremo", afirma.
Mais judeus ultraortodoxos vêm ingressando no mercado de trabalho em vez de dedicarem suas vidas ao estudo exclusivo da Torá. Alguns fazem serviço militar e entram em unidades de combate.
Embora as forças armadas publiquem poucas informações sobre a origem dos alistados, em agosto do ano passado, a revista da Defesa israelense, Maarachot, informou que, em anos recentes, cerca de 30% dos graduados de cursos de oficiais de infantaria se definem como “religiosos sionistas”. Em 1980, esta taxa era de 2,5%.
Os últimos protestos podem mudar as percepções, mas o episódio da Torá dos Reis é um lembrete do potencial antagonismo e choque de ideologias.
Como muitos judeus religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ou têm parentes neles, vários analistas os apontam como locais com potencial para futuros conflitos.
Enquanto a lei internacional considera os assentamentos ilegais, Israel contesta isso. Os palestinos querem a terra para seu futuro Estado.
Os chefes militares israelenses responsáveis pela Cisjordânia estariam preocupados sobre possíveis choques com colonos nos próximos meses, quando devem seguir uma decisão legal e desmantelar um assentamento julgado ilegal.
Enquanto isso, se observa um aumento da violência entre judeus extremistas de direita e palestinos.
Em um artigo no jornal israelense Maariv, um comandante regional foi citado dizendo que as ações de judeus extremistas "está crescendo... para eles, um livro como a Torá dos Reis não é apenas uma discussão teórica".
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_livro_israel_rc.shtml
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Centenas de judeus conservadores participaram de protestos nas proximidades da Suprema Corte de Israel contra a breve detenção de dois famosos rabinos que apoiaram a publicação de um livro que, entre outras coisas, justifica o assassinato de gentios (pessoas não-judias) em determinadas circunstâncias.
Os protestos realçaram as diferenças entre as comunidades religiosas e de judeus seculares do país. Os manifestantes entraram em choque com a polícia montada nas ruas de Jerusalém e muitos foram presos.
Os rabinos Dov Lior e Yacob Yousef apoiaram um livro polêmico, The King´s Torah, ou a Torá dos Reis, escrito por rabinos menos conhecidos que vivem em assentamentos. O livro justifica inclusive o assassinato de gentios em certas ocasiões, mesmo daqueles não envolvidos em violência.
Seu quinto capítulo, chamado "Assassinato de Não-Judeus em Tempos de Guerra", foi bastante citado pela imprensa israelense. Seu resumo afirma que "você pode matar aqueles que não estão apoiando ou encorajando assassinatos para salvar a vida de judeus".
Em determinado momento, o livro sugere que bebês podem ser justificadamente mortos se está claro que eles se tornarão uma ameaça, uma vez crescidos.
Policiais israelenses que investigam acusações de incitamento detiveram os rabinos depois que eles se recusaram a comparecer voluntariamente para um interrogatório.
Embora os dois rabinos tenham forte apoio entre colonos de orientação ideológica mais acentuada na Cisjordânia ocupada, eles também foram defendidos por integrantes de setores mais amplos da comunidade religiosa.
A acalorada reação às detenções realçaram a tensão entre as autoridades religiosas e civis em Israel e incentivou o debate sobre liberdade de expressão.
Clique Leia mais na BBC Brasil: Livro polêmico desencadeia protesto de judeus ortodoxos em Jerusalém
Biblioteca
Alguns estudantes que se juntaram aos protestos de 4 de julho agora voltaram à tranquilidade da biblioteca de Raana Yeshiva, um seminário de estudos judaicos avançados, ao norte de Tel Aviv.
Eliyahu Gross, 21 anos, viajou com amigos para Jerusalém, mas diz que não leu a Torá dos Reis.
"Estava apenas protestando contra a ideia de restringirem a Torá (texto sagrado dos judeus)", diz ele.
"Na minha opinião, qualquer coisa que seja contra a liberdade da Torá é basicamente contra a minha liberdade como judeu."
O rabino Yehuda Amar, que ajudou a organizar o protesto, rejeita fortemente a maneira como o livro foi retratado.
Yehuda Amar (direita) e Eliyahu Gross participaram dos protestos em Jerusalém
"A lei judaica é muito, muito cuidadosa sobre qualquer coisa que represente uma ameaça para a vida", diz ele. Para o rabino, o livro apenas convida para uma análise teórica da escritura.
"Precisamos de liberdade para estudar a Torá tanto no nível espiritual quanto no democrático", diz Amar.
"Tentamos mostrar que existe um contraste, as ideias espirituais são mantidas em separado da vida prática."
À medida em que avança a discussão, fica clara a sensação de que a comunidade se sente marginalizada.
O chefe de Raana Yeshiva, o rabino Haim Rehig, vê a Torá dos Reis como "um livro problemático" e escreveu sobre ele.
Ele acredita que os protestos recentes foram basicamente sobre a exigência de judeus religiosos de ter "igualdade perante a lei".
"Toda vez que eles investigam o ‘lado direito do mapa’, se você quiser chamar desta forma, veem que existem choques culturais entre nós e a parte secular do país", diz ele.
Ele sugere que alguns acadêmicos de esquerda incitam o ódio entre colonos e judeus religiosos. "Ninguém os prende porque somos um tipo de minoria por aqui", diz.
Seculares
Uma enquete informal feita pela BBC no mercado Mahane Yehuda, em Jerusalém ocidental, ilustra a diferença entre a minoria religiosa e a maioria secular.
No mercado, há muito apoio à ação policial contra os rabinos que apoiaram o texto controverso. Muitos enxergam isso como uma prova de que a lei se aplica a todos.
"O papel de um rabino é muito importante, mas não está acima da lei", diz Avi Ben Yousef.
"Como cidadãos, todos seguimos as mesmas regras e regulamentos. Vivemos em uma democracia, e é assim que deve ser."
"Se alguém apoia o racismo, é contra a lei, portanto deve ser preso", diz um comerciante local, Eli.
"Acredito que, mais do que isso, as pessoas que escreveram o livro devem ser julgadas. Me preocupo não apenas com o livro, mas com os religiosos", diz ele.
"Muitos estão preocupados, mas não falam. Este é um problema porque as pessoas cujas vozes são ouvidas o tempo todo são extremistas que apoiam o livro."
A retirada isralense de Gaza gerou choques entre colonos e forças de segurança
Tensões
Vários episódios da história recente de Israel amplificaram as tensões entre judeus religiosos e seculares.
Em 2005, a retirada unilateral de Israel da Faixa de Gaza fez as forças de segurança despejarem à força colonos judeus – em sua maioria, religiosos. Protestos se seguiram a isto.
Muitas pessoas nas comunidades religiosas viram as desocupações como uma traição do Estado e de suas instituições, em especial a Suprema Corte, que julgou que o plano do governo de saída de Gaza era constitucional.
Dez anos antes, o assassinato do então primeiro-ministro Yitzhak Rabin pelo judeu ultraortodoxo Yigal Amir também causou uma profunda divisão. Amir se opunha ao acordo de Oslo, de 1993, fechado entre Israel e os palestinos.
O pesquisador acadêmico do Instituto de Democracia de Israel Yair Sheleg, que estuda há tempos as tendências religiosas no país, afirma que os mal-entendidos entre diferentes grupos são perigosos.
Ele diz que os judeus seculares não devem enxergar todos os judeus religiosos da mesma forma.
"Vejo uma disputa entre liberais e extremistas dentro do setor sionista religioso. Os extremistas ganham poder caso sintam que a maioria secular descreve todo o setor como extremista", diz ele.
"Quando jovens sentem que são odiados, isso os empurra mais para o extremo", afirma.
Mais judeus ultraortodoxos vêm ingressando no mercado de trabalho em vez de dedicarem suas vidas ao estudo exclusivo da Torá. Alguns fazem serviço militar e entram em unidades de combate.
Embora as forças armadas publiquem poucas informações sobre a origem dos alistados, em agosto do ano passado, a revista da Defesa israelense, Maarachot, informou que, em anos recentes, cerca de 30% dos graduados de cursos de oficiais de infantaria se definem como “religiosos sionistas”. Em 1980, esta taxa era de 2,5%.
Os últimos protestos podem mudar as percepções, mas o episódio da Torá dos Reis é um lembrete do potencial antagonismo e choque de ideologias.
Como muitos judeus religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ou têm parentes neles, vários analistas os apontam como locais com potencial para futuros conflitos.
Enquanto a lei internacional considera os assentamentos ilegais, Israel contesta isso. Os palestinos querem a terra para seu futuro Estado.
Os chefes militares israelenses responsáveis pela Cisjordânia estariam preocupados sobre possíveis choques com colonos nos próximos meses, quando devem seguir uma decisão legal e desmantelar um assentamento julgado ilegal.
Enquanto isso, se observa um aumento da violência entre judeus extremistas de direita e palestinos.
Em um artigo no jornal israelense Maariv, um comandante regional foi citado dizendo que as ações de judeus extremistas "está crescendo... para eles, um livro como a Torá dos Reis não é apenas uma discussão teórica".
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_livro_israel_rc.shtml
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Ninguém precisa de Deus para amar, diz anúncio; religiosos contestam
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O Center for Inquiry Transnational (CFI) está promovendo uma campanha publicitária com a mensagem “Você não precisa de Deus -- para ter esperança, para ter carinho, para amar, para viver”. A campanha começou em Washington e se estenderá por outras duas cidades americanas.
O CFI (Centro de Investigação Transnacional, na tradução literal) é uma organização humanista que reúne livres pensadores, destacando-se entre eles ateus e agnósticos.
A mensagem tem sido contestada pelos líderes religiosos. Craig Hazer, de uma entidade cristã ligada a uma universidade da Califórnia, por exemplo, afirmou que certamente existem céticos que acreditam que vivem felizes, mas trata-se de uma existência sem sentido.
Para ele, quando se emprega palavras como amor, bondade e felicidade é preciso haver uma referência que dê sentido a elas. “Essa referência é o Legislador Moral [Deus].”
“É o Legislador Moral que dá significado ao bem e ao mal”, disse. Fazendo referência à teoria da evolução das espécies, adotada pelos céticos, perguntou: “O que significa fazer o bem em um mundo que simplesmente é um acidente de matéria e energia?”
Ronand A. Lindsay, diretor do CFI, afirmou que o objetivo da campanha não é o de provocar polêmica, mas derrubar mitos, como o expressado por Hazer de que os não religiosos têm vida vazia e sem sentido.
“Isso é ridículo”, disse. “As pessoas aceitam esse mito porque é o que ouvem a vida toda e em todos os lugares.”
Lindsay afirmou que outro mito é o de que os não religiosos são imorais ou pelo menos não tão confiáveis em relação aos que têm uma crença.
Esse mito persiste – disse – porque, para os religiosos, sentimentos como a bondade e o amor emanam de seus deuses. Afirmou que, para os céticos, esses sentimentos vêm da natureza humana.
“Nós não negamos que os religiosos possam encontrar inspiração em suas crenças, mas nossos amigos religiosos não devem presumir que aceitar suas religiões é necessário para uma vida plena.”
Com informação e foto do The Christian Post.
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http://www.paulopes.com.br/2011/03/ninguem-precisa-de-deus-para-amar-diz.html
Venda o Vaticano, Alimente o Mundo
Comediante americana Sarah Silverman, anuncia a sua idéia para acabar com a fome no mundo.
Astrônomos encontram nova lua na órbita do planeta Plutão
Duas imagens capturadas pelo Hubble mostram o sistema de Plutão (na imagem, com o nome Pluto), com seus satélites). A nova lua, P4, encontra-se à direita, acima de Nix. As imagens foram feitas em 28 de junho e 3 de julho
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Astrônomos, usando o telescópio espacial Hubble, descobriram uma nova lua na órbita do planeta anão Plutão, informou a Nasa nesta quarta-feira. O satélite foi designado, temporariamente, de P4. A nova lua é a menor existente ao redor de Plutão.
A recente descoberta tem um diâmetro estimado entre 13 e 34 km, muito menor em relação às outras luas. Charon (a maior delas) tem 1.043 km de diâmetro, enquanto Nix e Hydra, as outras duas, têm diâmetros que variam entre 32 km e 113 km.
"Acho que é notável que as câmeras do Hubble nos permita ver um objeto tão pequeno a uma distância de mais de 3 bilhões de milhas (5 bilhões de km)", disse Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, que liderou este programa de observação com o Hubble.
A nova lua está localizado entre as órbitas de Nix e Hydra, que foram descobertas por Hubble em 2005. Charon foi descoberta em 1978 pelo Observatório Naval dos Estados Unidos.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5251592-EI301,00-Astronomos+encontram+nova+lua+na+orbita+do+planeta+Plutao.html
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Astrônomos, usando o telescópio espacial Hubble, descobriram uma nova lua na órbita do planeta anão Plutão, informou a Nasa nesta quarta-feira. O satélite foi designado, temporariamente, de P4. A nova lua é a menor existente ao redor de Plutão.
A recente descoberta tem um diâmetro estimado entre 13 e 34 km, muito menor em relação às outras luas. Charon (a maior delas) tem 1.043 km de diâmetro, enquanto Nix e Hydra, as outras duas, têm diâmetros que variam entre 32 km e 113 km.
"Acho que é notável que as câmeras do Hubble nos permita ver um objeto tão pequeno a uma distância de mais de 3 bilhões de milhas (5 bilhões de km)", disse Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, que liderou este programa de observação com o Hubble.
A nova lua está localizado entre as órbitas de Nix e Hydra, que foram descobertas por Hubble em 2005. Charon foi descoberta em 1978 pelo Observatório Naval dos Estados Unidos.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5251592-EI301,00-Astronomos+encontram+nova+lua+na+orbita+do+planeta+Plutao.html
Telescópio registra anel gigante no centro da nossa galáxia
O telescópio Herschel capturou uma imagem inédita, que mostra um anel no centro da nossa galáxia
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O Observatório Espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa) divulgou na terça-feira uma imagem que apresenta um anel no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O anel inteiro não havia sido observado anteriormente; apenas pedaços dele haviam sido registrados.
O anel parece ser uma fita de gás e poeira, com mais de 600 anos-luz de diâmetro, e parece estar torcida, por razões que ainda precisam ser explicadas. Pesquisadores acreditam que a origem do anel poderia fornecer informações sobre a história da Via Láctea.
O professor Bruce Swinyard, do Laboratório Rutherford Appleton, do Reino Unido, disse que os detectores do telescópio Herschel são ideais para ver através da poeira que fica entre os nós e o centro da nossa galáxia, e para encontrar o material relativamente frio que compõe o anel. Os novos resultados estão publicados na revista Astrophysical Journal Letters.
A parte azul da imagem, no centro da Via Láctea, mostra o material mais quente (gás e poeira), enquanto a parte vermelha identifica o material mais frio. O anel, em vermelho, tem temperatura de apenas 15º acima do zero absoluto. As regiões brilhantes são mais densas, e incluem alguns locais de grande massa e de formação de estrelas.
Sergio Molinari, do Instituto de Física Espacial de Roma, Itália, é o principal autor do novo estudo e diz que a partir destas imagens "nós temos um novo e emocionante mistério em nossas mãos, no centro da nossa própria galáxia."
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5252097-EI301,00-Telescopio+registra+anel+gigante+no+centro+da+nossa+galaxia.html
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O Observatório Espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa) divulgou na terça-feira uma imagem que apresenta um anel no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O anel inteiro não havia sido observado anteriormente; apenas pedaços dele haviam sido registrados.
O anel parece ser uma fita de gás e poeira, com mais de 600 anos-luz de diâmetro, e parece estar torcida, por razões que ainda precisam ser explicadas. Pesquisadores acreditam que a origem do anel poderia fornecer informações sobre a história da Via Láctea.
O professor Bruce Swinyard, do Laboratório Rutherford Appleton, do Reino Unido, disse que os detectores do telescópio Herschel são ideais para ver através da poeira que fica entre os nós e o centro da nossa galáxia, e para encontrar o material relativamente frio que compõe o anel. Os novos resultados estão publicados na revista Astrophysical Journal Letters.
A parte azul da imagem, no centro da Via Láctea, mostra o material mais quente (gás e poeira), enquanto a parte vermelha identifica o material mais frio. O anel, em vermelho, tem temperatura de apenas 15º acima do zero absoluto. As regiões brilhantes são mais densas, e incluem alguns locais de grande massa e de formação de estrelas.
Sergio Molinari, do Instituto de Física Espacial de Roma, Itália, é o principal autor do novo estudo e diz que a partir destas imagens "nós temos um novo e emocionante mistério em nossas mãos, no centro da nossa própria galáxia."
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5252097-EI301,00-Telescopio+registra+anel+gigante+no+centro+da+nossa+galaxia.html
Observatório ESO divulga imagem de superbolha cósmica
Imagem da superbolha cósmica divulgada pelo ESO
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O grande telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) capturou uma imagem da nebulosa que envolve o aglomerado estelar NGC 1929, situado na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea. Esta "maternidade estelar" é dominada por o que os astrônomos chamam de uma superbolha. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira pelo ESO.
Esta superbolha está sendo esculpida tanto pelos ventos ejetados pelas jovens estrelas brilhantes como pelas ondas de choque originárias das explosões de supernovas.
A Grande Nuvem de Magalhães é uma pequena galáxia vizinha da Via Láctea. Possui muitas regiões onde nuvens de gás e poeira estão formando novas estrelas. Esta nova imagem divulgada pela ESO mostra uma dessas regiões, situada próximo ao aglomerado estelar NGC 1929. Esta nebulosa é oficialmente conhecida por LHA 120-N 44, ou apenas pelo diminutivo N 44.
As estrelas jovens quentes do NGC 1929 estão emitindo radiação ultravioleta extremamente intensa, o que faz com que o gás em sua volta brilhe. Este efeito põe em evidência a superbolha.
Segundo o ESO, a superbolha N 44 formou-se devido à combinação de dois processos. Primeiro, ventos estelares - correntes de partículas carregadas emitidas por estrelas muito quentes de grande massa situadas no centro do aglomerado - limparam a região central. Depois, estrelas de grande massa explodiram, criando ondas de choque e empurrando o gás para fora formando-se assim uma bolha brilhante.
Embora a superbolha seja formada por forças destrutivas, estrelas novas estão se formando em torno dos limites onde o gás está sendo comprimido. Tal como reciclagem em escala cósmica, esta próxima geração de estrelas trará vida nova ao NGC 1929
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5251496-EI301,00-Observatorio+ESO+divulga+imagem+de+superbolha+cosmica.html
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O grande telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) capturou uma imagem da nebulosa que envolve o aglomerado estelar NGC 1929, situado na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea. Esta "maternidade estelar" é dominada por o que os astrônomos chamam de uma superbolha. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira pelo ESO.
Esta superbolha está sendo esculpida tanto pelos ventos ejetados pelas jovens estrelas brilhantes como pelas ondas de choque originárias das explosões de supernovas.
A Grande Nuvem de Magalhães é uma pequena galáxia vizinha da Via Láctea. Possui muitas regiões onde nuvens de gás e poeira estão formando novas estrelas. Esta nova imagem divulgada pela ESO mostra uma dessas regiões, situada próximo ao aglomerado estelar NGC 1929. Esta nebulosa é oficialmente conhecida por LHA 120-N 44, ou apenas pelo diminutivo N 44.
As estrelas jovens quentes do NGC 1929 estão emitindo radiação ultravioleta extremamente intensa, o que faz com que o gás em sua volta brilhe. Este efeito põe em evidência a superbolha.
Segundo o ESO, a superbolha N 44 formou-se devido à combinação de dois processos. Primeiro, ventos estelares - correntes de partículas carregadas emitidas por estrelas muito quentes de grande massa situadas no centro do aglomerado - limparam a região central. Depois, estrelas de grande massa explodiram, criando ondas de choque e empurrando o gás para fora formando-se assim uma bolha brilhante.
Embora a superbolha seja formada por forças destrutivas, estrelas novas estão se formando em torno dos limites onde o gás está sendo comprimido. Tal como reciclagem em escala cósmica, esta próxima geração de estrelas trará vida nova ao NGC 1929
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5251496-EI301,00-Observatorio+ESO+divulga+imagem+de+superbolha+cosmica.html
terça-feira, 19 de julho de 2011
Supernova pode ter originado a maior parte da poeira cósmica
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Com a ajuda do Observatório Espacial Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia, na sigla em inglês), astrônomos detectaram a explosão de uma estrela cuja poeira cósmica poderia formar 200 mil Terras.
A descoberta leva a supor que as supernovas --estrelas que explodem-- são fontes da enorme quantidade de poeira cósmica existente no Universo. Não havia nenhum indício de sua origem e as observações feitas pelo Herschel são as melhores evidências obtidas até agora.
Sabe-se que a supernova é uma das fontes de poeira cósmica, mas não há certeza sobre a origem da enorme quantidade de poeira, necessária para formar os planetas e as estrelas, como o Sol.
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O estudo, publicado na edição do dia 8 da revista "Science", é de autoria da astrônoma da Universidade de Londres e principal autora do estudo, Mikako Matsuura.
A supernova SN 1987A ocorreu em 1987, quando o núcleo da estrela implodiu e criou uma explosão violenta, visível a olho nu da Terra. Matsuura relatou que a explosão gerou poeira fria suficiente para formar mais de 200 mil planetas Terra.
Explosões como essa são suficientes, eles acreditam, para criar as grandes nuvens de poeira observadas em galáxias jovens.
"Os planetas são feitos de poeira interestelar, assim como todas as criaturas do planeta", afirma Michael Barlow, outro astrônomo da Universidade de Londres e coautor do estudo. "Basicamente, nós somos feitos de poeira interestelar."
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http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/945434-supernova-pode-ter-originado-a-maior-parte-da-poeira-cosmica.shtml
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Fundamentalismo Judeu - ONG: Israel prende crianças palestinas e as leva a tribunais
Um grupo de direitos humanos israelense criticou o governo de Israel por supostamente prender crianças palestinas acusadas de jogar pedras em militares.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o grupo B'Tselem diz que cerca de 93% dos menores palestinos apreendidos na Cisjordânia foram julgados em tribunais militares e condenados a penas de até 20 meses.
Nos últimos seis anos, segundo o grupo, 19 crianças palestinas de 12 e 13 anos foram presas por até dois meses, por atirar pedras em soldados israelenses.
No entanto, os tribunais domésticos de Israel proíbem a detenção de qualquer criança menor de 14 anos.
Segundo o correspondente da BBC na Cisjordânia Jon Donnison, o Exército israelense disse em um comunicado que atirar pedras é uma "transgressão criminal séria" e que muitas crianças estavam sendo exploradas pelo que foram chamados de "grupos terroristas".
Prisão
Para o relatório, pesquisadores do B'TSelem entrevistaram 50 menores palestinos, que descreveram as suas apreensões, desde o momento em que foram pegos até o momento em que foram libertados.
Destes jovens, 30 disseram que foram retirados de suas casas no meio da noite e que seus pais não puderam acompanhá-los. Mais de 20 disseram que não puderam dormir, ir ao banheiro ou comer enquanto esperavam pelo interrogatório, segundo o relatório.
De acordo com o levantamento, somente uma das mais de 800 crianças, entre 12 e 17 anos, apreendidas entre 2005 e 2010, foi libertada sem cumprir tempo de prisão.
O grupo diz ainda que muitas crianças são pressionadas para se declarar culpadas, para que obtenham sentenças menores e não precisem aguardar o julgamento na cadeia.
Jovens que tinham até 14 anos no dia da sentença não eram presas por mais de dois meses, segundo o relatório. No entanto, 26% dos menores de 14 e 15 anos cumpriram pena de quatro meses ou mais e 59% dos jovens de 16 e 17 anos cumpriram penas a partir de quatro meses, de acordo com o levantamento.
"Todos os oficiais envolvidos com os casos de menores palestinos que atiram pedras - policiais, juízes e soldados que servem na Cisjordânia - estão perfeitamente cientes da realidade deste relatório", afirma a publicação.
"No entanto, o único pedido de mudança veio na forma de declarações de poucos juízes, e nenhuma ação foi tomada para pôr fim à infração dos direitos dos menores."
Os territórios palestinos da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e do leste de Jerusalém são ocupados por Israel desde 1967
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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5248075-EI308,00-ONG+Israel+prende+criancas+palestinas+e+as+leva+a+tribunais.html
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o grupo B'Tselem diz que cerca de 93% dos menores palestinos apreendidos na Cisjordânia foram julgados em tribunais militares e condenados a penas de até 20 meses.
Nos últimos seis anos, segundo o grupo, 19 crianças palestinas de 12 e 13 anos foram presas por até dois meses, por atirar pedras em soldados israelenses.
No entanto, os tribunais domésticos de Israel proíbem a detenção de qualquer criança menor de 14 anos.
Segundo o correspondente da BBC na Cisjordânia Jon Donnison, o Exército israelense disse em um comunicado que atirar pedras é uma "transgressão criminal séria" e que muitas crianças estavam sendo exploradas pelo que foram chamados de "grupos terroristas".
Prisão
Para o relatório, pesquisadores do B'TSelem entrevistaram 50 menores palestinos, que descreveram as suas apreensões, desde o momento em que foram pegos até o momento em que foram libertados.
Destes jovens, 30 disseram que foram retirados de suas casas no meio da noite e que seus pais não puderam acompanhá-los. Mais de 20 disseram que não puderam dormir, ir ao banheiro ou comer enquanto esperavam pelo interrogatório, segundo o relatório.
De acordo com o levantamento, somente uma das mais de 800 crianças, entre 12 e 17 anos, apreendidas entre 2005 e 2010, foi libertada sem cumprir tempo de prisão.
O grupo diz ainda que muitas crianças são pressionadas para se declarar culpadas, para que obtenham sentenças menores e não precisem aguardar o julgamento na cadeia.
Jovens que tinham até 14 anos no dia da sentença não eram presas por mais de dois meses, segundo o relatório. No entanto, 26% dos menores de 14 e 15 anos cumpriram pena de quatro meses ou mais e 59% dos jovens de 16 e 17 anos cumpriram penas a partir de quatro meses, de acordo com o levantamento.
"Todos os oficiais envolvidos com os casos de menores palestinos que atiram pedras - policiais, juízes e soldados que servem na Cisjordânia - estão perfeitamente cientes da realidade deste relatório", afirma a publicação.
"No entanto, o único pedido de mudança veio na forma de declarações de poucos juízes, e nenhuma ação foi tomada para pôr fim à infração dos direitos dos menores."
Os territórios palestinos da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e do leste de Jerusalém são ocupados por Israel desde 1967
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http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5248075-EI308,00-ONG+Israel+prende+criancas+palestinas+e+as+leva+a+tribunais.html
Russa nada nua com baleias em mares gelados
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Natalia Asveenko, campeã mundial de prender a respiração debaixo d'água, se lançou em um experimento ousado: nadar completamente nua, ao lado das baleias-brancas - também conhecidas como belugas - que habitam as gélidas águas de cerca de -2º Celsius no Mar Branco, próximo ao Círculo Polar, no noroeste da Rússia.
Natalia, de 36 anos, pretendia com seu intento, ''comprovar a teoria de que baleias-brancas e golfinhos têm uma espécie de radar que registra as ondas emitidas pelos humanos e ver como isso afeta seu comportamento'' e registrar essa experiência em vídeo.
Ela conta que ao começar a mergulhar completamente despida sentiu que os animais percebiam a sua vulnerabilidade e procuravam ajudá-la a até mesmo chegar à superfície.
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http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110718_russa_nua_baleias_bg.shtml
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Ateus, saiam do armário! Ateísmo e falsas simetrias
O Biscoito Fino e a Massa combate as falsas simetrias desde outubro de 2004. Outro dia, numa mesa de bar, tive que ouvir a velha história de que “machismo” e “feminismo” são duas coisas idênticas; de que as mulheres deveriam abandonar essa história de feminismo porque ... afinal de contas, somos todos seres humanos! Uma amiga querida, feminista, encarregou-se de explicar o óbvio: que o machismo é a justificativa ideológica de uma opressão milenar, que subjuga as mulheres, relega-as à condição de serventes, e que o feminismo representa a luta por uma sociedade em que todos tenhamos os mesmos direitos-- uma sociedade em que as mulheres possam, por exemplo, legislar sobre seu próprio útero. Daí, a conversa da nossa interlocutora descambou para a discussão do racismo, onde ela de novo repetia a ladainha de que uma camisa 100% negro e uma camisa 100% branco representavam coisas igualmente reprováveis, como se não tivesse havido aquele pequeno detalhe chamado escravidão.
Está em curso uma perigosa tendência a silenciar os ateus. O argumento – calhorda, cafajeste, ignorante – é que cada vez que um ateu sai do armário, se assume como tal e começa, a partir dali, a articular publicamente suas razões para ser ateu, ele está repetindo, mimetizando, reproduzindo a doutrinação evangélica com a qual somos bombardeados todos os dias. Cada vez que os ateus começamos a falar publicamente sobre essa mais óbvia e razoável das escolhas vem alguém nos acusar de ... estar querendo evangelizar os outros!
Dá pra imaginar uma simetria mais falsa?
Uma pesquisa recente, da Fundação Perseu Abramo, mostra que os ateus representamos o grupo social mais discriminado socialmente. Mais que negros. mulheres, travestis, gays, lésbicas. Mais, até mesmo, que transsexuais. Eu não estou dizendo que a discriminação cotidiana que sofre, por exemplo, um ateu branco, é comparável à que sofre um negro de qualquer crença. Não é. Não é, em primeiro lugar, porque ser negro e, até certo ponto, ser gay, são coisas impossíveis de se esconder. Ser ateu, não. Mas se você perguntar a um brasileiro em qual membro de grupo social ele não aceitaria votar de jeito nenhum, os ateus estamos, disparados, em primeiro lugar. Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões.
A crítica que ouço por aí a Richard Dawkins – que ele está liderando um movimento ateu que tem caráter evangelizante, doutrinador, e que portanto ele acaba se parecendo a um crente – é de uma burrice digna de um cristão*. Nós passamos séculos em que os ateus não tínhamos sequer o direito de falar na esfera pública enquanto tais. Nós vivemos num mundo onde professores são despedidos por serem ateus; adolescentes recebem suspensão na escola por serem ateus; políticos que se declaram ateus têm pouquíssimas chances de serem eleitos. Essa mais razoável e óbvia das conclusões filosóficas – a de que o mundo não foi criado por nenhum ser onipotente – ainda é motivo de perseguição severa para qualquer um que a abrace.
Apesar do caráter laico da República Federativa do Brasil, garantido na nossa constituição, as religiões ainda gozam desses estranhos privilégios: não pagam impostos, por exemplo. A pior parte é que elas podem dar palpite em absolutamente tudo -- desde o currículo escolar até o útero alheio – mas, no momento em que são questionadas, o debate é silenciado com aquele mais cretino dos argumentos, ah, tem que respeitar minha religião.
Entendam o ponto de vista d' O Biscoito Fino e a Massa sobre isso: tem que respeitar religião porra nenhuma. Tem que acabar com essa história de que, todas vezes que apontamos a misoginia, a homofobia, os estupros de crianças, a guerra anticiência, os séculos de lambança obscurantista, sempre aparece alguém para dizer "ah, tem que respeitar minha religião".
Ideias não foram feitas para serem "respeitadas". Ideias foram feitas para serem debatidas, questionadas, copiadas, circuladas, disseminadas, combatidas e defendidas, parodiadas e criticadas. De preferência com argumentos. Seres humanos merecem respeito. Pregação contra o que seres humanos são, por sua própria essência e identidade (gênero, raça, orientação sexual) não pode ser confundida com sátira antirreligiosa. A maioria dos carolas adora confundir sátira antirreligiosa com ataque misógino ou homofóbico. Não entendem que sua superstição é, essa sim, uma opção.
As três famílias que chamo de minhas – a sanguínea, a de meu amor e a da mãe de meus filhos, todas elas majoritamente católicas – são testemunhas de que jamais invadi um ritual religioso deles para fazer sátira, questionar o que quer que seja ou tentar converter quem quer que seja. O ritual acontece no espaço privado – que é onde ele tem o direito constitucional de acontecer – sem que eu jamais o desrespeite. Mas isso não é porque eu “respeito a religião”. Isso é porque eu os respeito, como pessoas. Tenho a opção de acompanhar o ritual em silêncio ou afastar-me porque, afinal de contas, são três famílias maravilhosas.
Entendam: o debate na esfera pública são outros quinhentos. E, neste debate, nós chegamos para ficar. Ateus, saiam do armário. Sem medo. É muito melhor.
* Atualização em 15/02/2011: Para entender a rasura, visite esse post.
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http://idelberavelar.com/archives/2009/07/ateus_saiam_do_armario_ateismo_e_falsas_simetrias.php
Está em curso uma perigosa tendência a silenciar os ateus. O argumento – calhorda, cafajeste, ignorante – é que cada vez que um ateu sai do armário, se assume como tal e começa, a partir dali, a articular publicamente suas razões para ser ateu, ele está repetindo, mimetizando, reproduzindo a doutrinação evangélica com a qual somos bombardeados todos os dias. Cada vez que os ateus começamos a falar publicamente sobre essa mais óbvia e razoável das escolhas vem alguém nos acusar de ... estar querendo evangelizar os outros!
Dá pra imaginar uma simetria mais falsa?
Uma pesquisa recente, da Fundação Perseu Abramo, mostra que os ateus representamos o grupo social mais discriminado socialmente. Mais que negros. mulheres, travestis, gays, lésbicas. Mais, até mesmo, que transsexuais. Eu não estou dizendo que a discriminação cotidiana que sofre, por exemplo, um ateu branco, é comparável à que sofre um negro de qualquer crença. Não é. Não é, em primeiro lugar, porque ser negro e, até certo ponto, ser gay, são coisas impossíveis de se esconder. Ser ateu, não. Mas se você perguntar a um brasileiro em qual membro de grupo social ele não aceitaria votar de jeito nenhum, os ateus estamos, disparados, em primeiro lugar. Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões.
A crítica que ouço por aí a Richard Dawkins – que ele está liderando um movimento ateu que tem caráter evangelizante, doutrinador, e que portanto ele acaba se parecendo a um crente – é de uma burrice digna de um cristão*. Nós passamos séculos em que os ateus não tínhamos sequer o direito de falar na esfera pública enquanto tais. Nós vivemos num mundo onde professores são despedidos por serem ateus; adolescentes recebem suspensão na escola por serem ateus; políticos que se declaram ateus têm pouquíssimas chances de serem eleitos. Essa mais razoável e óbvia das conclusões filosóficas – a de que o mundo não foi criado por nenhum ser onipotente – ainda é motivo de perseguição severa para qualquer um que a abrace.
Apesar do caráter laico da República Federativa do Brasil, garantido na nossa constituição, as religiões ainda gozam desses estranhos privilégios: não pagam impostos, por exemplo. A pior parte é que elas podem dar palpite em absolutamente tudo -- desde o currículo escolar até o útero alheio – mas, no momento em que são questionadas, o debate é silenciado com aquele mais cretino dos argumentos, ah, tem que respeitar minha religião.
Entendam o ponto de vista d' O Biscoito Fino e a Massa sobre isso: tem que respeitar religião porra nenhuma. Tem que acabar com essa história de que, todas vezes que apontamos a misoginia, a homofobia, os estupros de crianças, a guerra anticiência, os séculos de lambança obscurantista, sempre aparece alguém para dizer "ah, tem que respeitar minha religião".
Ideias não foram feitas para serem "respeitadas". Ideias foram feitas para serem debatidas, questionadas, copiadas, circuladas, disseminadas, combatidas e defendidas, parodiadas e criticadas. De preferência com argumentos. Seres humanos merecem respeito. Pregação contra o que seres humanos são, por sua própria essência e identidade (gênero, raça, orientação sexual) não pode ser confundida com sátira antirreligiosa. A maioria dos carolas adora confundir sátira antirreligiosa com ataque misógino ou homofóbico. Não entendem que sua superstição é, essa sim, uma opção.
As três famílias que chamo de minhas – a sanguínea, a de meu amor e a da mãe de meus filhos, todas elas majoritamente católicas – são testemunhas de que jamais invadi um ritual religioso deles para fazer sátira, questionar o que quer que seja ou tentar converter quem quer que seja. O ritual acontece no espaço privado – que é onde ele tem o direito constitucional de acontecer – sem que eu jamais o desrespeite. Mas isso não é porque eu “respeito a religião”. Isso é porque eu os respeito, como pessoas. Tenho a opção de acompanhar o ritual em silêncio ou afastar-me porque, afinal de contas, são três famílias maravilhosas.
Entendam: o debate na esfera pública são outros quinhentos. E, neste debate, nós chegamos para ficar. Ateus, saiam do armário. Sem medo. É muito melhor.
* Atualização em 15/02/2011: Para entender a rasura, visite esse post.
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http://idelberavelar.com/archives/2009/07/ateus_saiam_do_armario_ateismo_e_falsas_simetrias.php
Ondas do mar poderão gerar energia limpa com custo menor
Barcos movidos por energia captada das ondas do mar um dia poderão gerar energia com um custo muito menor do que a atual forma de captação da força das ondas. O projeto do pesquisador Andre Sharon da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, prevê que os barcos seriam capazes de viajar até certo ponto no oceano, ancorar e ali começar a captação da energia das ondas, carregando baterias com a energia limpa.
Os barcos de 50 metros de comprimento serão capazes de captar a energia através de boias instaladas em sua lateral, que irão acionar braços mecânicos. A captação de energia se dará com o movimento que a boia fizer com o balanço das ondas e dessa forma, acionará braços mecânicos que produzirão energia de 1 megawatt. As baterias terão capacidade de armazenar 20 megawatts/hora, ou seja, para atingir uma carga completa os barcos terão de permanecer no mínimo 20 horas em alto mar.
De acordo com o site New Scientist, o que tornaria a captação de energia proposta por Sharon barata é que esses navios não precisarão de cabos para se conectar com as placas acumuladoras, onde a energia é depositada. Esses cabos custam em média 500 mil dólares por quilômetro de extensão.
O projeto foi apresentado na Conferência de Tecnologia Limpa 2011, em Boston. Durante a conferência, Sharon apresentou um cálculo que justifica seu projeto. Ele acredita que seu mecanismo gastará apenas quinze centavos de dólar para produzir um quilowatt por hora, enquanto os mecanismos existentes hoje gastam entre 30 e 65 centavos de dólar pelo mesmo quilowatt hora.
O diretor do programa de energia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Mark Jacobson, afirmou para o site New Scientist que a ideia de Sharon é muito criativa. Ele ainda acredita que essa energia possa ser armazenada e usada em momentos de forte demanda.
Nesta semana, a Escócia também apresentou seu novo e gigantesco gerador de energia por ondas que poderá gerar 250% mais energia com um terço do custo de um gerador convencional. Instalado na costa do país, as autoridades acreditam que o Oyster 800 gerará 800 quilowatts de energia limpa
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5244120-EI8147,00-Ondas+do+mar+poderao+gerar+energia+limpa+com+custo+menor.html
Os barcos de 50 metros de comprimento serão capazes de captar a energia através de boias instaladas em sua lateral, que irão acionar braços mecânicos. A captação de energia se dará com o movimento que a boia fizer com o balanço das ondas e dessa forma, acionará braços mecânicos que produzirão energia de 1 megawatt. As baterias terão capacidade de armazenar 20 megawatts/hora, ou seja, para atingir uma carga completa os barcos terão de permanecer no mínimo 20 horas em alto mar.
De acordo com o site New Scientist, o que tornaria a captação de energia proposta por Sharon barata é que esses navios não precisarão de cabos para se conectar com as placas acumuladoras, onde a energia é depositada. Esses cabos custam em média 500 mil dólares por quilômetro de extensão.
O projeto foi apresentado na Conferência de Tecnologia Limpa 2011, em Boston. Durante a conferência, Sharon apresentou um cálculo que justifica seu projeto. Ele acredita que seu mecanismo gastará apenas quinze centavos de dólar para produzir um quilowatt por hora, enquanto os mecanismos existentes hoje gastam entre 30 e 65 centavos de dólar pelo mesmo quilowatt hora.
O diretor do programa de energia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Mark Jacobson, afirmou para o site New Scientist que a ideia de Sharon é muito criativa. Ele ainda acredita que essa energia possa ser armazenada e usada em momentos de forte demanda.
Nesta semana, a Escócia também apresentou seu novo e gigantesco gerador de energia por ondas que poderá gerar 250% mais energia com um terço do custo de um gerador convencional. Instalado na costa do país, as autoridades acreditam que o Oyster 800 gerará 800 quilowatts de energia limpa
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5244120-EI8147,00-Ondas+do+mar+poderao+gerar+energia+limpa+com+custo+menor.html
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Descoberta desafia teoria da ativação dos super buracos negros
A imagem da região do COSMOS, divulgada pelos pesquisadores, mostra várias galáxias
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Ao contrário do que se pensava até agora, a maior parte dos buracos negros gigantes que se encontram no centro das galáxias desde os últimos 11 bilhões de anos não se tornaram ativos devido a fusões de galáxias. Um novo estudo, que combina dados de um telescópio muito grande (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do observatório espacial de raios X XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriu que o buraco negro de massa extremamente elevada - com uma massa de milhões de vezes, ou até bilhões de vezes, a massa do Sol - alimenta-se de material que emite imensa radiação à medida que cai no buraco negro.
No coração da maior parte das grandes galáxias, incluindo a Via Láctea, o buraco negro central não se encontra em atividade. Mas em algumas galáxias, particularmente no início da história do universo, isso acontecia.
Até agora, os astrônomos pensavam que a maioria destes núcleos ativos se "acendiam" quando se dava a fusão de duas galáxias ou quando duas galáxias passavam muito perto uma da outra e o material perturbado se tornava o combustível do buraco negro central. No entanto, novos resultados indicam que esta ideia pode estar errada no caso de muitas galáxias ativas.
A pesquisadora Viola Allevato e uma equipe internacional de cientistas da COSMOS (esforço internacional que busca estudar a região espacial de mesmo nome) observaram detalhadamente mais de 600 galáxias ativas em uma região do céu extensivamente estudada, o chamado campo COSMOS. A presença de núcleos ativos de galáxias revela-se através dos raios-X emitidos pela região que circunda o buraco negro.
O observatório espacial da ESA observou esta radiação e as galáxias foram subsequentemente observadas pelo ESO, que mediu as distâncias a estes objetos. Quando se combinam os dois tipos de observação, é possível fazer um mapa tridimensional que mostra onde se encontram as galáxias ativas. "Demoramos mais de cinco anos, mas conseguimos obter um dos maiores e mais completos catálogos de galáxias ativas no céu de raios-X", disse Marcella Brusa, uma das autoras do estudo.
Os astrônomos utilizaram este novo mapa para determinar a distribuição das galáxias ativas e compararam estes resultados aos estudos teóricos. Determinaram também como é que esta distribuição varia à medida que o Universo envelhece - desde há aproximadamente 11 bilhões de anos até hoje.
A equipe descobriu que os núcleos ativos são encontrados majoritariamente em galáxias de massa muito elevada, que contêm muita matéria escura. Este fato revelou-se surpreendente e nada consistente com as previsões feitas pela teoria - se a maior parte dos núcleos ativos fossem uma consequência de fusões e colisões entre galáxias seria de esperar que fossem encontrados em galáxias com massa moderada (cerca de um trilhão de vezes a massa do Sol). A equipe descobriu que a maior parte dos núcleos ativos se encontra em galáxias com massas cerca de 20 vezes maiores do que o valor previsto pela teoria da fusão.
"Estes novos resultados abrem uma nova janela sobre como é que os buracos negros de massa extremamente elevada iniciam as suas 'refeições'", explica Viola Allevato, autora principal do artigo que descreve este trabalho. "Estes resultados indicam que os buracos negros são normalmente alimentados por processos gerados no interior da própria galáxia, tais como instabilidades do disco e formação estelar violenta, em oposição a colisões de galáxias".
Alexis Finoguenov, que supervisou este trabalho, afirmou que "mesmo no passado distante, até cerca de 11 bilhões de anos atrás, as colisões de galáxias apenas justificam uma pequena percentagem das galáxias ativas moderadamente brilhantes. Nessa altura as galáxias estavam todas mais próximas umas das outras e, portanto, era de esperar que a fusão fosse mais frequente do que no passado mais recente. Por isso mesmo os novos resultados são ainda mais surpreendentes".
Um dos mistérios por resolver ainda é saber de onde vem o material que ativa um buraco negro adormecido, originando violentas explosões no centro da galáxia, tornando-o assim um núcleo ativo de galáxia.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5240294-EI8147,00-Descoberta+desafia+teoria+da+ativacao+dos+super+buracos+negros.html
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Ao contrário do que se pensava até agora, a maior parte dos buracos negros gigantes que se encontram no centro das galáxias desde os últimos 11 bilhões de anos não se tornaram ativos devido a fusões de galáxias. Um novo estudo, que combina dados de um telescópio muito grande (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) e do observatório espacial de raios X XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriu que o buraco negro de massa extremamente elevada - com uma massa de milhões de vezes, ou até bilhões de vezes, a massa do Sol - alimenta-se de material que emite imensa radiação à medida que cai no buraco negro.
No coração da maior parte das grandes galáxias, incluindo a Via Láctea, o buraco negro central não se encontra em atividade. Mas em algumas galáxias, particularmente no início da história do universo, isso acontecia.
Até agora, os astrônomos pensavam que a maioria destes núcleos ativos se "acendiam" quando se dava a fusão de duas galáxias ou quando duas galáxias passavam muito perto uma da outra e o material perturbado se tornava o combustível do buraco negro central. No entanto, novos resultados indicam que esta ideia pode estar errada no caso de muitas galáxias ativas.
A pesquisadora Viola Allevato e uma equipe internacional de cientistas da COSMOS (esforço internacional que busca estudar a região espacial de mesmo nome) observaram detalhadamente mais de 600 galáxias ativas em uma região do céu extensivamente estudada, o chamado campo COSMOS. A presença de núcleos ativos de galáxias revela-se através dos raios-X emitidos pela região que circunda o buraco negro.
O observatório espacial da ESA observou esta radiação e as galáxias foram subsequentemente observadas pelo ESO, que mediu as distâncias a estes objetos. Quando se combinam os dois tipos de observação, é possível fazer um mapa tridimensional que mostra onde se encontram as galáxias ativas. "Demoramos mais de cinco anos, mas conseguimos obter um dos maiores e mais completos catálogos de galáxias ativas no céu de raios-X", disse Marcella Brusa, uma das autoras do estudo.
Os astrônomos utilizaram este novo mapa para determinar a distribuição das galáxias ativas e compararam estes resultados aos estudos teóricos. Determinaram também como é que esta distribuição varia à medida que o Universo envelhece - desde há aproximadamente 11 bilhões de anos até hoje.
A equipe descobriu que os núcleos ativos são encontrados majoritariamente em galáxias de massa muito elevada, que contêm muita matéria escura. Este fato revelou-se surpreendente e nada consistente com as previsões feitas pela teoria - se a maior parte dos núcleos ativos fossem uma consequência de fusões e colisões entre galáxias seria de esperar que fossem encontrados em galáxias com massa moderada (cerca de um trilhão de vezes a massa do Sol). A equipe descobriu que a maior parte dos núcleos ativos se encontra em galáxias com massas cerca de 20 vezes maiores do que o valor previsto pela teoria da fusão.
"Estes novos resultados abrem uma nova janela sobre como é que os buracos negros de massa extremamente elevada iniciam as suas 'refeições'", explica Viola Allevato, autora principal do artigo que descreve este trabalho. "Estes resultados indicam que os buracos negros são normalmente alimentados por processos gerados no interior da própria galáxia, tais como instabilidades do disco e formação estelar violenta, em oposição a colisões de galáxias".
Alexis Finoguenov, que supervisou este trabalho, afirmou que "mesmo no passado distante, até cerca de 11 bilhões de anos atrás, as colisões de galáxias apenas justificam uma pequena percentagem das galáxias ativas moderadamente brilhantes. Nessa altura as galáxias estavam todas mais próximas umas das outras e, portanto, era de esperar que a fusão fosse mais frequente do que no passado mais recente. Por isso mesmo os novos resultados são ainda mais surpreendentes".
Um dos mistérios por resolver ainda é saber de onde vem o material que ativa um buraco negro adormecido, originando violentas explosões no centro da galáxia, tornando-o assim um núcleo ativo de galáxia.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5240294-EI8147,00-Descoberta+desafia+teoria+da+ativacao+dos+super+buracos+negros.html
Análise: o que pensar do Google Plus após duas semanas de vida
Para adicionar pessoas a um círculo, basta o usuário arrastar o ícone de determinado contato
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Há duas semanas o Google lançou quase em segredo sua nova rede social online, o Google+. Com ela, o gigante das pesquisas pretende ingressar em um mercado liderado pelo Facebook, no qual já tentou penetrar sem sucesso. Buzz e Wave foram as tentativas frustradas anteriores do Google para competir neste terreno, em que seu único êxito foi o apoio ao Orkut, criado inicialmente como projeto independente de um funcionário da empresa.
O serviço tornou-se muito popular no Brasil e na Índia, mas não foi promovido em outros mercados pelo Google. O Google+ ainda está em fase de testes, mas sua abertura total é iminente. Pode-se argumentar que a empresa resolveu fazer desta maneira para se assegurar de que tudo funciona bem antes de atrair mais público ou que se trata de uma estratégia publicitária para gerar interesse.
Após 14 dias no Google+, vamos analisar o que é bom e o que não é tão bom nesta nova aposta, e o que ela representa para outros partipantes do mercado como o Facebook e o Twitter.
O que promete
Círculos: O Google+ organiza os contatos através de círculos. O usuário pode criar um para sua família, outro para seus colegas e outro para seus interesses, por exemplo. Ao agrupar as pessoas desta formar - semelhante ao modo com o que se agrupa as relações na vida real - é mais fácil decidir o que compartilhar com quem.
Hangout: O sistema permite que qualquer usuário que tenha uma webcam organize uma espécie de bate-papo coletivo em vídeo com seus amigos. Ao iniciar uma destas vídeo-chamadas, o usuário abre sua câmera a seus amigos e todos podem falar ao mesmo tempo. Também é possível decidir com que círculos compartilhar o recurso.
Como se compartilha: Ao escrever algo para compartilhar ou publicar um link, vídeo ou foto, o usuário tem total controle não só de quem o pode ver, como também do que os usuários podem fazer com seu conteúdo. Por exemplo, é possível estabelecer que nenhum usuário possa republicar uma postagem que você fez ou não permitir comentários em certas ocasiões.
Fotos: As pessoas que têm telefones Android podem desfrutar de uma das funcionalidades que tem o potencial de trazer mais usuários para o Google+, o "instant upload". Com o recurso, cada vez que se faz uma foto com o celular, ela é colocada automaticamente no site em modo privado, tornando o compartilhamento posterior mais simples. Os usuários da Apple ainda estão esperando que a empresa aprove um aplicativo semelhante para o iPhone.
A comunidade: É uma das coisas mais atraentes desta rede social, ao menos até agora. As coisas que estão sendo escritas e compartilhadas no Google+ são muito interessantes e a proporção entre conteúdo atraente e interferência (piadas, anúncios, etc) ainda favorece o primeiro.
O que precisa mudar
Sparks: É uma boa idéia que ainda não conseguiu agradar. O usuário diz ao Google+ quais os temas que lhe interessam e o site dá a ele uma seleção de notícias, vídeos, fotos e outros conteúdos sobre o tema indicado. Ainda não está claro qual é o algoritmo que o Google utiliza para suas sugestões, mas encontro coisas mais interessantes no Twitter ou no Google Reader.
Versão para celular: Em duas semanas desenvolvi uma relação de amor e ódio com o aplicativo do Google+ para celulares. O lado positivo é que considero muito útil que ele coloque minhas fotos instantaneamente no site ou que me deixe ver, fácil e rapidamente, o que outros compartilham. Mas não gosto de não poder começar um papo com amigos do celular, não ter aceso aos Sparks e não poder editar o que escrevo. Nota-se que é uma funcionalidade ainda em processo e que precisará de mais trabalho.
Simplicidade: Entre a comunidade do Google+ há um grande entusiasmo pela nova rede social. O problema é que a comunidade já está composta majoritariamente de amantes do Google e de tecnologia. Não sei se a interface da rede social é muito intuitiva para quem, por exemplo, usa o Facebook.
Huddle: O serviço para celulares permite, teoricamente, que se possa enviar mensagens de texto a diversos usuários ao mesmo tempo. O problema é que para usá-lo todos os usuários têm que ter o aplicativo instalado no Android. Mesmo que o Google gostaria que fosse diferente, a realidade é que nem todas as pessoas têm esse tipo de telefone.
Não às empresas: Por hora, o Google não permite que empresas abram contas e tenham perfis no Google+. Mas isso também deixa de lado as organizações não-governamentais, que poderiam fazer bom uso da plataforma. Quer gostemos ou não, grupamento social também passa pela interação com grupos e instituições e o Google não pode ignorar isto.
A bola de cristal
O especialista em redes sociais Manuel Castells, da Universidade do Sul da Califórnia, diz que "as redes sociais vendem liberdade e, se não a dão, seus usuários irão a outro lado". Nem o Google+, nem o Facebook, nem o Twitter são eternos. Eles existem na medida em que respondem às necessidades de seus usuários e, quando deixam de fazê-lo, morrem. Se não acreditam em mim, perguntem ao Friendster, ao MySpace ou ao Bebo.
O Google claramente quer roubar o mercado do Facebook e é possível que consiga feri-lo, mas não mortalmente. Pouco a pouco o Facebook se transformou de um site de rede social em uma plataforma social de entretenimento. E continua indo nesta direção. O Twitter, por sua vez, parece ainda menos ameaçado que a rede de Zuckerberg, na medida em que segue sendo uma plataforma aberta, instantânea e sem vínculos entre seus usuários. A grande vantagem desta rede é sua capacidade de influenciar outras plataformas, sejam meios de comunicação, movimentos sociais ou empresas. É a voz digital da internet, não só uma rede social.
Mas talvez o Google+ represente uma ameaça para outras redes sociais, de nicho, que poderiam se perder diante de tantas ofertas
.
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5241593-EI12884,00-Analise+o+que+pensar+do+Google+Plus+apos+duas+semanas+de+vida.html
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Há duas semanas o Google lançou quase em segredo sua nova rede social online, o Google+. Com ela, o gigante das pesquisas pretende ingressar em um mercado liderado pelo Facebook, no qual já tentou penetrar sem sucesso. Buzz e Wave foram as tentativas frustradas anteriores do Google para competir neste terreno, em que seu único êxito foi o apoio ao Orkut, criado inicialmente como projeto independente de um funcionário da empresa.
O serviço tornou-se muito popular no Brasil e na Índia, mas não foi promovido em outros mercados pelo Google. O Google+ ainda está em fase de testes, mas sua abertura total é iminente. Pode-se argumentar que a empresa resolveu fazer desta maneira para se assegurar de que tudo funciona bem antes de atrair mais público ou que se trata de uma estratégia publicitária para gerar interesse.
Após 14 dias no Google+, vamos analisar o que é bom e o que não é tão bom nesta nova aposta, e o que ela representa para outros partipantes do mercado como o Facebook e o Twitter.
O que promete
Círculos: O Google+ organiza os contatos através de círculos. O usuário pode criar um para sua família, outro para seus colegas e outro para seus interesses, por exemplo. Ao agrupar as pessoas desta formar - semelhante ao modo com o que se agrupa as relações na vida real - é mais fácil decidir o que compartilhar com quem.
Hangout: O sistema permite que qualquer usuário que tenha uma webcam organize uma espécie de bate-papo coletivo em vídeo com seus amigos. Ao iniciar uma destas vídeo-chamadas, o usuário abre sua câmera a seus amigos e todos podem falar ao mesmo tempo. Também é possível decidir com que círculos compartilhar o recurso.
Como se compartilha: Ao escrever algo para compartilhar ou publicar um link, vídeo ou foto, o usuário tem total controle não só de quem o pode ver, como também do que os usuários podem fazer com seu conteúdo. Por exemplo, é possível estabelecer que nenhum usuário possa republicar uma postagem que você fez ou não permitir comentários em certas ocasiões.
Fotos: As pessoas que têm telefones Android podem desfrutar de uma das funcionalidades que tem o potencial de trazer mais usuários para o Google+, o "instant upload". Com o recurso, cada vez que se faz uma foto com o celular, ela é colocada automaticamente no site em modo privado, tornando o compartilhamento posterior mais simples. Os usuários da Apple ainda estão esperando que a empresa aprove um aplicativo semelhante para o iPhone.
A comunidade: É uma das coisas mais atraentes desta rede social, ao menos até agora. As coisas que estão sendo escritas e compartilhadas no Google+ são muito interessantes e a proporção entre conteúdo atraente e interferência (piadas, anúncios, etc) ainda favorece o primeiro.
O que precisa mudar
Sparks: É uma boa idéia que ainda não conseguiu agradar. O usuário diz ao Google+ quais os temas que lhe interessam e o site dá a ele uma seleção de notícias, vídeos, fotos e outros conteúdos sobre o tema indicado. Ainda não está claro qual é o algoritmo que o Google utiliza para suas sugestões, mas encontro coisas mais interessantes no Twitter ou no Google Reader.
Versão para celular: Em duas semanas desenvolvi uma relação de amor e ódio com o aplicativo do Google+ para celulares. O lado positivo é que considero muito útil que ele coloque minhas fotos instantaneamente no site ou que me deixe ver, fácil e rapidamente, o que outros compartilham. Mas não gosto de não poder começar um papo com amigos do celular, não ter aceso aos Sparks e não poder editar o que escrevo. Nota-se que é uma funcionalidade ainda em processo e que precisará de mais trabalho.
Simplicidade: Entre a comunidade do Google+ há um grande entusiasmo pela nova rede social. O problema é que a comunidade já está composta majoritariamente de amantes do Google e de tecnologia. Não sei se a interface da rede social é muito intuitiva para quem, por exemplo, usa o Facebook.
Huddle: O serviço para celulares permite, teoricamente, que se possa enviar mensagens de texto a diversos usuários ao mesmo tempo. O problema é que para usá-lo todos os usuários têm que ter o aplicativo instalado no Android. Mesmo que o Google gostaria que fosse diferente, a realidade é que nem todas as pessoas têm esse tipo de telefone.
Não às empresas: Por hora, o Google não permite que empresas abram contas e tenham perfis no Google+. Mas isso também deixa de lado as organizações não-governamentais, que poderiam fazer bom uso da plataforma. Quer gostemos ou não, grupamento social também passa pela interação com grupos e instituições e o Google não pode ignorar isto.
A bola de cristal
O especialista em redes sociais Manuel Castells, da Universidade do Sul da Califórnia, diz que "as redes sociais vendem liberdade e, se não a dão, seus usuários irão a outro lado". Nem o Google+, nem o Facebook, nem o Twitter são eternos. Eles existem na medida em que respondem às necessidades de seus usuários e, quando deixam de fazê-lo, morrem. Se não acreditam em mim, perguntem ao Friendster, ao MySpace ou ao Bebo.
O Google claramente quer roubar o mercado do Facebook e é possível que consiga feri-lo, mas não mortalmente. Pouco a pouco o Facebook se transformou de um site de rede social em uma plataforma social de entretenimento. E continua indo nesta direção. O Twitter, por sua vez, parece ainda menos ameaçado que a rede de Zuckerberg, na medida em que segue sendo uma plataforma aberta, instantânea e sem vínculos entre seus usuários. A grande vantagem desta rede é sua capacidade de influenciar outras plataformas, sejam meios de comunicação, movimentos sociais ou empresas. É a voz digital da internet, não só uma rede social.
Mas talvez o Google+ represente uma ameaça para outras redes sociais, de nicho, que poderiam se perder diante de tantas ofertas
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http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5241593-EI12884,00-Analise+o+que+pensar+do+Google+Plus+apos+duas+semanas+de+vida.html
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