Observações do Grande Telescópio das Canárias (GTC) contradizem as teorias mais aceitas até agora sobre como as galáxias eram quando o universo ainda era jovem. Segundo estudo conduzido pela Universidade da Flórida (Estados Unidos) e pelo GTC, as galáxias dos primórdios do universo são menos densas e compactas do que se pensava até agora.
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Segundo os pesquisadores, acreditava-se até agora que as galáxias do início do universo eram muito densas e compactas, sendo que, em algum momento misterioso, elas cresceriam. Os astrônomos da universidade americana e do observatório espanhol afirmam que essa visão era resultado de observações imprecisas de telescópios menos potentes, o que pôde ser corrigido pelo GTC.
Os cientistas observaram quatro dessas galáxias primordiais (que estão muito distantes da Terra, a cerca de 9 bilhões de anos-luz) em um nível de detalhe inédito. Eles descobriram que elas eram seis vezes menos massivas, em média, do que se acreditava anteriormente.
Os astrônomos Jesus Martinez e Rafael Guzman afirmam que as observações desmentem as teorias antigas, já que as galáxias não eram tão compactas quanto se pensava, nem passaram por mudanças tão drásticas. O resultado, dizem os cientistas, deve servir de exemplo para que sempre se questione os princípios previamente aceitos.
O GTC é um dos maiores telescópios do planeta. Inaugurado em 2009, ele tem um espelho primário de 10,4 m e custou US$ 180 milhões. O estudo foi divulgado na publicação especializada Astrophysical Journal Letters
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5403106-EI301,00-Observacoes+desafiam+teorias+sobre+galaxias+primordiais.html
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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