terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
RS: tênia mais antiga é achada em cocô de 270 milhões de anos
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Cientistas descobriram no Rio Grande do Sul o mais antigo registro fóssil de uma tênia já registrado. Eles acharam ovos do parasita dentro de um coprólito (fezes fossilizadas) de tubarão de 270 milhões de anos. Pesquisadores das universidades federais do Rio Grande (Furg), do Rio Grande do Sul (UFRGS) do Piauí (UFPI) e do Estado americano do Oregon participaram do estudo que foi divulgado em artigo na revista especializada Plos One no dia 30 de janeiro.
"O trabalho começou lá em 2009, eu estava fazendo doutorado ainda - na UFRGS. Meu estudo era sobre os coprólitos. Daí, nós fizemos lâminas, fatiamos os coprólitos para olhar no microscópio, para ver a composição, do que os animais se alimentavam. Em um dos coprólitos que nós laminamos, que foram 14 no total, a gente encontrou pequenos ovinhos e esses ovinhos não tinham sido descritos até o momento e representavam ovos de parasita intestinal. A partir da descoberta desses ovinhos, a gente entrou em contato com um professor da Universidade do Oregon, que trabalha com parasitas, para descrever melhor", conta Paula Dentzien Dias, da Furg, responsável pelo estudo.
Paula diz que a espécie de Tênia certamente não existe mais. Quase todas as características dos ovos são idênticas às das espécies atuais, com exceção do tamanho - um pouco maior dos que encontramos hoje. O coprólito é um fóssil de formação rara, já que o material se decompõe rapidamente. "Se ficar exposto, existem vários animais e bactérias que se alimentam de fezes. Então ele tem que ser soterrado rapidamente para haver a troca de elementos químicos para preservar esse coprólito", diz a pesquisadora.
A cientista explica que a o coprólito foi encontrado na região de São Gabriel, que é rica em fósseis. Segundo ela, as últimas grandes descobertas do Permiano foram feitas nessa região do Rio Grande do Sul - uma delas, inclusive, foi destaque na revista Science.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/rs-tenia-mais-antiga-e-achada-em-coco-de-270-milhoes-de-anos,d04ee3cf486ac310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
SC: igreja é incendiada após ser atingida por raio na Grande Florianópolis
Uma igreja foi destruída por após ser atingida por um raio na noite desta segunda-feira (25) na cidade de Biguaçu, localizada na região metropolitana de Florianópolis.
Durante o forte temporal que atingiu o local no início da noite, uma descarga elétrica atingiu em cheio a Igreja de São Sebastião de Limeira, localizada na comunidade de Três Riachos. Logo em seguida, as chamas destruíram praticamente 90% do local.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, quatro viaturas foram utilizadas no combate às chamas, mas a dificuldade de acesso ao local do incêndio não permitiu que a igreja fosse salva.
Localizada em uma comunidade afastada do centro, a igreja havia sido reformada recentemente pela comunidade local. O Corpo de Bombeiros ainda não divulgou um relatório completo sobre os estragos.
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/sc-igreja-e-incendiada-apos-ser-atingida-por-raio-na-grande-florianopolis,608ff1dcb741d310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Uruguai pedirá aos usuários que comam ou inalem maconha
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O Uruguai vai pedir aos usuários de maconha que comam ou inalem a substância, através de um vaporizador, ao invés de fumá-la para reduzir os danos causados pela droga e fomentar o uso responsável dos entorpecentes.
A ideia do governo, que tem em andamento um plano para legalizar a compra e venda de maconha para combater o narcotráfico, é realizar uma campanha de saúde pública, que alerte sobre os riscos das drogas e ofereça alternativas para minimizar seus danos "como acontece com o tabaco e o álcool", explicou à agência EFE o secretário geral da Junta Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada.
"Este é um trabalho que deve ser feito por todos os governos, dar aos cidadãos uma percepção adequada dos riscos do uso de determinadas substâncias. Trabalhamos para o uso responsável do álcool, por exemplo, para minimizar os danos que causa. E com a maconha não é diferente", disse.
O secretário afirmou que a cannabis "não é inofensiva" e apresenta riscos para a saúde que devem ser conhecidos para que possam ser evitados. "O Estado não recomenda o consumo de substâncias que causam danos, mas informa sobre as atitudes menos arriscadas na hora de fazê-lo", acrescentou.
Nesse sentido, afirmou que fumar maconha gera danos similares para a saúde ao do consumo de tabaco, que prejudica os pulmões e, por isso, é indicado o consumo via oral ou inalado, para evitar tais problemas.
"É preciso dar a informação de que tudo o que se consome através da fumaça traz riscos enormes para o aparelho respiratório. As pessoas têm que tomar decisões com base em informações", insistiu. Além disso, também será divulgado o enorme prejuízo causado pelo consumo da cannabis entre crianças e adolescentes.
O Estado não recomenda o consumo de substâncias que causam danos, mas informa sobre as atitudes menos arriscadas na hora de fazê-lo
Julio Calzada
Calzada também se referiu às declarações do presidente da Suprema Corte de Justiça (SCJ) do Uruguai, Jorge Ruibal, que afirmou em entrevista que o Estado deveria dar "maconha de graça" aos viciados e que, em troca, os usuários teriam que se inscrever em um cadastro para serem tratados, evitando que "roubem ou recorram ao mercado negro".
Ruibal, máxima autoridade judicial do país, defendeu o projeto de legalização da droga pelo presidente José Mujica e afirmou que sua "intenção não é má", pois pretende "combater o narcotráfico e a agressividade de drogas como a cocaína, que estão ao alcance de qualquer cidadão".
Para Calzada, apesar de ter sido positivo o pronunciamento do juiz sobre este tema, a ideia de distribuir de graça a droga "geraria fortes distorções" no mercado e faria com que boa parte dela terminasse no mercado negro, podendo parar nas mãos de menores de idade ou até fora do país.
"É um tema complexo e é preciso debatê-lo profundamente", declarou.
O Uruguai debate, desde meados do ano passado, um projeto impulsionado pelo governo para legalizar a maconha e fazer do Estado o único responsável pela sua produção e venda, com a ideia de tirar a substância do mercado do narcotráfico e afastar os consumidores do mercado negro em que são comercializadas substâncias mais perigosas.
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http://noticias.terra.com.br/mundo/america-latina/uruguai-pedira-aos-usuarios-que-comam-ou-inalem-maconha,7432383d77fcc310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Estudo: mamíferos placentários surgiram após fim dos dinossauros
O ancestral comum a todos os mamíferos placentários como o homem, o cavalo, o cão, o macaco e a baleia apareceu após a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, indica uma pesquisa internacional, da qual participou um cientista brasileiro do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Este estudo pode dar fim ao debate sobre as origens dos mamíferos, que trabalhos anteriores situavam antes do desaparecimento dos dinossauros e de 70% das espécies do planeta que teria sido causada, segundo a teoria mais comumente aceita, pelo impacto de um asteroide que revolucionou o clima.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas se apoiaram no maior banco de dados do mundo, no qual examinaram traços genéticos e morfológicos das diferentes espécies para reconstruir a árvore genealógica dos mamíferos placentários, o ramo mais importante desta família que tem mais de 5.100 espécies vivas.
No entanto, análises genéticas prévias tinham levado a crer que os mamíferos já eram um grupo diversificado ao final do período Cretáceo. A partir de agora, estima-se que o surgimento tenha se situado entre 200 mil e 40 mil anos após o desaparecimento dos dinossauros.
"É cerca de 36 milhões de anos mais tarde do que as estimativas baseadas unicamente em dados genéticos", explicou o brasileiro Marcelo Weksler, paleontólogo do Museu Nacional-UFRJ, um dos 23 coautores do estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista científica americana Science.
Para chegar ao ancestral comum dos mamíferos, um animal que seria do tamanho de um pequeno rato, estes cientistas destrincharam as características físicas e genéticas de 86 espécies, 40 delas já extintas, mas conhecidas através de seus fósseis.
No processo, reuniram 4,5 mil características morfológicas como a presença ou a ausência de asas, dentes e certos tipos de esqueletos, e depois as combinaram com dados genéticos. Este banco de dados contém dez vezes mais informações do que as utilizadas até o momento para estudar a história dos mamíferos, afirmaram os cientistas, ressaltando que está acessível ao público na internet no site www.morphobank.org, e conta com mais de 12 mil ilustrações.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/estudo-mamiferos-placentarios-surgiram-apos-fim-dos-dinossauros,1d183fabe16bc310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html#tarticle
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Últimos neandertais não conviveram com humanos modernos
As teorias sobre quando os últimos neandertais andaram sobre a Terra talvez tenham que ser revistas: um estudo sugere que a extinção em seu último refúgio na Espanha aconteceu muito antes do que se imaginava anteriormente.
As datações de carbono 14 em fósseis encontrados em sítios neandertais colocavam os exemplares mais recentes com 35 mil anos de idade. Mas pesquisadores australianos e europeus reexaminaram os ossos com um novo método, que filtra contaminações e impurezas, e descobriram que as ossadas têm cerca de 50 mil anos.
Se comprovado, o estudo lança dúvidas na ideia de que seres humanos modernos e neandertais coexistiram - e possivelmente até se miscigenaram - por milênios, porque o Homo sapiens não teria chegado àquela área da Peninsula Ibérica antes de 42 mil anos atrás.
"Os resultados de nosso estudo sugerem que existem grandes problemas com a datação dos últimos neandertais na Espanha," disse Thomas Higham, vice-diretor da Unidade do Acelerador de Radiocarbono da Universidade de Oxford, na Inglaterra. "É improvável que os neandertais tenham sobrevivido por mais tempo nessa área do que no resto da Europa continental".
Problemas na datação
O estudo, que foi publicado na segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, não exclui completamente a possibilidade de que os neandertais tenham vivido até 35 mil anos atrás. O problema é que o clima mais quente da Espanha degrada rapidamente uma proteína importante no processo de datação por carbono 14.
Os pesquisadores só conseguiram examinar ossos de dois dos 11 sítios neandertais conhecidos no país. Eles foram submetidos a um novo método, chamado "ultrafiltração". Ele remove as moléculas de carbono mais recentes que podem ter contaminado os ossos e fazê-los parecer mais jovens do que realmente são.
Este tipo de técnica normalmente rende datas mais antigas no carbono 14, disse Chris Stringer, pesquisador sênior do Museu de História Natural Britânico. "A ciência avança e a tecnologia também". Stringer, que não esteve envolvido com o estudo, afirmou que as novas técnicas podem ser aplicadas em outros sítios espanhóis. "Enquanto isso não for feito, haverá uma grande interrogação sobre a possibilidade de sobrevivência tardia dos neandertais na região".
Se as ossadas em outros lugares também se mostrarem mais velhas, qualquer encontro entre neandertais e humanos teria que ter acontecido mais cedo do que se imagina, disse.
"Provas da Grã-Bretanha, Bélgica, França, Alemanha e Itália todas apontam para uma presença de seres humanos modernos antes de 40 mil anos atrás," explicou Stringer. "A nova cronologia sugere que qualquer interação entre os últimos neandertais e os primeiros homens modernos também vai ser adiantada para antes de 40 mil anos atrás".
Também existe a possibilidade de que os hominídeos tenham sobrevivido por mais tempo em outros lugares da Europa, disse a coautora Rachel E. Wood, da Universidade Nacional Australiana, em Canberra.
"Temos outras áreas que podem ter sido refúgios para a espécie, como o Cáucaso, mas as datas de carbono 14 desses locais também se mostraram problemáticas".
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/ultimos-neandertais-nao-conviveram-com-humanos-modernos,4c7d8a3d9f9ac310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Silas Malafaia e a Homossexualidade
Silas Malafaia De Frente Com Gabi - Completo - 03/02/2013
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Resposta de geneticista a Silas Malafaia
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Supercomputador de US$ 1,6 bi vai pensar como cérebro humano
Projeto prevê mapeamento das conexões do cérebro para entender o que desencadeia pensamentos e emoções
Um grupo de pesquisadores internacionais garantiu um financiamento de US$ 1,6 bilhão para dar início ao Projeto Cérebro Humano (HBP, na sigla em inglês), que pretende construir um supercomputador capaz de pensar como uma pessoa. As informações são do io9.
Pelos próximos dez anos, mais de 200 cientistas de áreas diferentes do conhecimento, atuando em 80 instituições, vão tentar mapear as conexões cerebrais, buscando entender como elas desencadeiam emoções, pensamentos volitivos, e até como a consciência funciona. O supercomputador vai rodar um simulador multicamadas, progressivamente escalonado.
Os integrantes do estudo equivalem a ambição e o escopo do HBP aos do Grande Colisor de Hádrons, da Cern - organização europeia de para pesquisa nuclear. O projeto, que os pesquisadores comparativamente definem como a "Cern do cérebro humano", é uma iniciativa da Comissão Europeia e estará baseado em Lausanne, na Suíça.
De acordo com os cientistas, o HBP vai construir novas plataformas para computação neuromórfica e neurorrobótica, o que permitirá o desenvolvimento de novos sistemas computacionais e robôs baseados na arquitetura e nos circuitos do cérebro.
A intenção é reconstruir o cérebro humano pedaço por pedaço, e gradualmente levar esses componentes cognitivos para o supercomputador abrangente. "O suporte ao HBP é um passo crucial dado pela EC (Comissão Europeia) para possibilitar avanços no nosso entendimento de como o cérebro funciona", avalia Torsten Wiesel, laureado no Nobel sueco.
"O HBP vai ser a força motriz para o desenvolvimento de computadores novos e ainda mais avançados para lidar com a massiva acumulação de informações sobre o cérebro, enquanto os neurocientistas estão prontos para usar essas novas ferramentas em seus laboratórios", continua Wiesel, em nota. É possível, segundo o Nobel, que a pesquise leve à criação de uma nova arquitetura de computadores, baseada no modelo do cérebro.
Os pesquisadores também esperam que as descobertas ajudem no tratamento de distúrbios neurológicos como mal de Parkinson e Alzheimer. Além disso, pela natureza do projeto, não será necessário testes em animais.
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http://tecnologia.terra.com.br/robos/supercomputador-de-us-16-bi-vai-pensar-como-cerebro-humano,6f12ecd7bf5ac310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
domingo, 3 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Hawking cancela viagem por motivo de saúde e causa temor
O astrofísico Stephen Hawking, 71 anos, causou temor sobre sua saúde após cancelar uma viagem para o Equador. O cosmólogo avisou às autoridades que não poderia proferir uma palestra na cidade de Guayaquil devido a problemas médicos. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
No ano passado, Hawking perdeu duas festas em homenagem ao seu aniversário de 70 anos devido a problemas de saúde. Um porta-voz anunciou o cancelamento da palestra na noite de terça-feira e disse que foi devido a uma recomendação médica, mas insistiu que não é nada sério e que a visita deve ocorrer em um "futuro próximo".
O vice-presidente equatoriano, Lenin Moreno, que fez o convite a Hawking, desejou melhoras ao cientista. Famoso por seus livros para o público leigo, por participações em eventos (como a abertura da Paralimpíada de 2012) e programas de TV (como Os Simpsons e Jornada nas Estrelas: A Nova Geração) e por suas teorias científicas, o astrofísico britânico sofre desde os 21 anos de esclerose lateral amiotrófica, doença que lhe tirou o movimento do corpo.
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http://noticias.terra.com.br/ciencia/hawking-cancela-viagem-por-motivo-de-saude-e-causa-temor,a743307147b8c310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
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