O telescópio Planck, da Agência Espacial Européia, fez sua primeira imagem completa do céu.
O projeto, que realiza como um scanner do universo, deve ajudar a entender como as estrelas e galáxias de formaram após o Big-bang.
Na imagem, vemos o disco principal da nossa galáxia, a Via Láctea, correndo através do centro. Ao seu lado, acima e abaixo, estão os discos de poeira fria, regiões nas quais novas estrelas se formam.
O pontilhado na parte superior e inferior, no entanto, é uma das partes mais intrigantes. Eles mostram as chamadas Microondas Cósmicas de Radiação de Fundo (cosmic microwave background radiation - CMBR). Esta é a luz mais antiga do Universo, os vestígios da grande explosão que deu origem a tudo a cerca de 13,7 bilhões de anos.
Elas mostram como o universo era perto de sua criação, antes de existirem estrelas ou galáxias. Esse padrão de microondas funcionou como um molde nos quais os clusters e super clusters de galáxias foram e são construídos. Isso porque as diferentes cores indicam pequenas variações na temperatura e densidade da matéria no céu e, de alguma forma, essas pequenas irregularidades evoluíram para regiões mais densas que se tornaram as galáxias de hoje.
Apesar de abranger todo o céu, o scanner do Planck tem a maior parte de seus dados encobertos pelas emissões da Via Láctea. O forte brilho será digitalmente removido para revelar a imagem mais precisa já feita dessas microondas de fundo.
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http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/foto-mostra-primordios-do-universo-05072010-8.shl
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